OS “CAMALEÕES” DO REGIME E O ABAIXO-ASSINA
Pelo vertido, não tenho respeito por quem hoje, não na pele de proletários, mas de milionários/proprietários/ dirigentes, fazem abaixo-assinados contra José Eduardo dos Santos, agora despido do poder absoluto. Onde esteve? Onde estiveram? No Pólo Norte? Na Lua? Ou nas quentes praias do peculato e da corrupção? Sim, por lá estiveram, refastelados e nada disseram, quando navegavam nas paradisíacas praias dos crimes dolosos e danosos, que delapidaram os cofres do erário público, visando selectivamente o enriquecimento ilícito de uns poucos. Os senhores do actual abaixo-assinado, no pedestal do seu cinismo e ganância desmedida, nunca antes deram um voto, sequer, nas reuniões do comité central e bureau político ao João Lourenço, mas agora, visando a manutenção do poder, para continuarem na auto-estrada do roubo, exibem refrões de falsa verticalidade. À época, estes mesmo arautos da desgraça, quais moralistas sem moral, de- leitavam-se nas poltronas do ex-presidente, bajulando o “monstro político”, cotando-o como um dos mais iluminados líderes, portador de uma visão estratégica impar, digna da atribuição do Prémio Nobel, que lhe era, injustamente negado, advogavam... Hoje querem-se heróis da transição, quando se acovardaram na injustiça contra Alexandre Rodrigues Kito, primeiro dirigente, falsamente, acusado de tentativa de golpe de Estado numa cabala que o arrastou para a desgraça política. Mais onde estava França Ndalu (e outros), no pe- destal da sua autoridade e influência, quando o poder absoluto e arbitrário de José Eduardo dos Santos