Região Naval eleva níveis de prontidão
O comandante da Região Naval Norte da Marinha de Guerra Angolana, contra-almirante Augusto Pedro, considerou que a elevação dos níveis de organização e de disciplina devem estar sempre na ordem do dia, porque vai trazer vantagens acrescidas no melhoramento da prestação de serviço daquela região no contexto da defesa das águas nacionais.
Ao discursar na abertura da reunião de balanço do I período do ano de Instrução Preparatória Operativa, Combativa e de Educação Patriótica 2016/2017, realizado entre 1 de Março a 31 de Julho, sob o lema “Pelo aumento da capacidade, vigilância e defesa da nossa costa”, o contra-almirante Augusto Pedro lembrou que a defesa das águas nacionais é a responsabilidade que o Estado e a sociedade angolana depositaram ao comando da Marinha de Guerra Angolana, em particular a Região Naval Norte.
O comandante da Região Naval Norte exortou os oficiais superiores e chefes de distintos níveis da Região Naval a empenharem-se no sentido de colocarem aquela unidade da Marinha de Guerra Angolana (MGA) no Soyo no lugar para o qual foi projectada, para a defesa e protecção das fronteiras marítima e fluvial e soberania nacional.
“É hora de, com os pés no chão e inteligência, levarmos a bom porto os destinos da nossa Região Naval Norte. É altura de colocarmos a Região Naval Norte no lugar para o qual foi projectada, no âmbito da defesa e protecção das nossas fronteiras marítima e fluvial ou seja da nossa soberania”, acrescentou. De acordo com o contra-almirante Augusto Pedro, a Marinha a nível da Região Naval Norte deveria ser reflexo das valências individuais de todos os oficiais superiores, apesar do momento de austeridade que o país vive. “Podemos muito mais, mesmo com o momento de austeridade em que nos encontramos. Todos temos a obrigação de dar o esforço máximo em prol do desenvolvimento da nossa Região. Apesar das dificuldades decorrentes de questões orçamentais e do estado da sua potenciação, iremos disponibilizar, a todas as unidades, documentos que, quando aprovados, servirão de norma para os nossos afazeres profissionais”, acrescentou.
O contra-almirante Augusto Pedro exortou os chefes e comandantes das principais unidades, estabelecimentos e órgãos a fazerem um balanço crítico mais profícuo, no sentido de se apurarem os constrangimentos implícitos e desta forma introduzir medidas correctivas que visem maior eficácia e eficiência das actividade, durante o II período de instrução a começar em Outubro.
Período de instrução
Para o sucesso do II período de instrução, segundo aquele oficial superior, torna-se necessário buscar as reais causas e sugerir processos alternativos que levem a soluções pontuais para cada área específica, no âmbito das suas competências.
Quanto ao cumprimento das tarefas planificadas para o I período do ano de instrução 2016 e 2017, de acordo com o comandante da Região Naval Norte, os resultados mostraram-se bons, mas não reflectiram as metas preconizadas, pelo que exortou a todos efectivos a maior empenho nas futuras missões.
“No cumprimento das tarefas planificadas no I período do ano de instrução 2016/2017, embora o resultado seja considerado bom, não alcançámos as metas preconizadas e exortamos assim todos os efectivos ao maior empenho nas futuras missões que se aproximam”, disse.
O capítulo de meios e técnica, bem como dos recursos humanos, disse que devem continuar a ser a grande prioridade e o pessoal embarcado deve merecer toda a atenção, de forma a que se cumpra exemplarmente todas as missões incumbidas. “O mar é a razão da nossa existência e para tal, tudo devemos fazer para o proteger, em qualquer altura ou circunstância, pelo que as embarcações e o pessoal devem merecer toda a nossa atenção”, disse.