Exército aprimora prontidão
O segundo Período de Preparação Combativa, Educativa e Patriótica 2016/2017 do Primeiro Corpo do Exército em Malanje foi aberto sexta-feira, visando o asseguramento e a inviolabilidade das fronteiras terrestres da província.
O período de instrução terá duração de cinco meses e servirá para os efectivos das Forças Armadas Angolanas dominarem melhor as tácticas e técnicas de fronteira, metodologia de busca de informação, elaboração de relatórios periódicos e a Lei dos Crimes Militares.
Os participantes vão ainda refrescar os conhecimentos sobre a continência e honras militares, táctica geral militar, topografia e engenharia militar. O encontro prevê ainda a realização de uma conferência de educação moral e cívica.
Ao intervir no acto de abertura do curso, o comandante adjunto de educação patriótica do 1º Corpo do Exército de Malanje, brigadeiro António Samalesso, disse que a preparação combativa representa a afirmação de total disponibilidade das tropas para as tarefas de defesa nacional.O brigadeiro precisou que a preparação combativa é um conjunto de actividades destinadas a ministrar os conhecimentos essenciais aos militares, de forma a garantir o seu empenho na higiene e tarefa de defesa do território nacional e a sua sobrevivência no campo de batalha.
“A abertura de mais um período de instrução combativa representa para o 1º Corpo do Exército Nacional a total disponibilidade e a vontade inequívoca de continuar a potenciar as tropas de ferramentas necessárias para o cabal cumprimento das suas missões”, frisou.
António Samalesso alertou que Angola situa-se no contexto dos países de África que têm estado, nos últimos anos, a atingir um crescimento económico acima da média, o que constitui motivo para redobrar os esforços no âmbito da defesa e segurança nacionais.
O segundo Período de Preparação Combativa, Educativa e Patriótica 2016/2017 decorrerá até Janeiro de 2017. Na Região Militar Norte, a instrução militar vai ainda permitir uma maior colaboração com os governos provinciais do Uíge, Cuanza Norte, Bengo e de Malanje nas tarefas de reconstrução nacional e de trabalho conjunto com os órgãos de defesa e segurança.