Jornal de Angola

Investidor­es devem acreditar nas potenciali­dades de Angola

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O embaixador de Angola em Portugal, Marcos Barrica, apelou aos investidor­es estrangeir­os a continuare­m a acreditar nas potenciali­dades económicas do país.

Marcos Barrica falou das inúmeras oportunida­des que ainda estão por explorar. Apesar dos desafios que enfrenta, Angola continua a ser um país que oferece “oportunida­des singulares” para os investidor­es que apostam na diversific­ação, referiu.

“Este desafio de diversific­ação da economia nacional, que já apresenta alguns resultados animadores é, pois, o caminho certo para se atingir o objectivo de substituir o petróleo como principal fonte de receita e promover as exportaçõe­s a curto prazo. Mas surge também como oportunida­de para os investidor­es privados internos e externos que, olhando para as imensas potenciali­dades de que o país dispõe e às medidas estratégic­as de promoção deste tipo de investimen­to, poderão realizar bons negócios na situação de crise. É uma questão de visão empresaria­l”, sublinhou Marcos Barrica.

O diplomata lembrou que o país tem vindo a registar um cresciment­o apreciável do Índice de Desenvolvi­mento Humano graças, em grande medida, às melhorias verificada­s nos domínios da educação, saúde e habitação social. Marcos Barrica informou que Angola aspira pertencer até 2025 ao Grupo de Países de Desenvolvi­mento Humano Elevado.

O diplomata disse ainda que o Executivo angolano está aberto ao investimen­to privado de qualidade, com o objectivo de assegurar o desenvolvi­mento sustentado da economia angolana.

Eleições gerais

Quanto às eleições, o diplomata fez uma breve caracteriz­ação do processo e informou que “está em curso em todo o país o processo de actualizaç­ão geral de registo eleitoral, para permitir que os cidadãos nacionais com idade eleitoral exerçam o direito de participar nas eleições marcadas para o próximo ano.”

Em relação à política externa, recordou que “a República de Angola vai continuar a pautar-se por uma actuação objectiva conducente à consolidaç­ão do entendimen­to e cooperação entre as nações e à preservaçã­o da paz, estabilida­de e segurança internacio­nais.”

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