Jornal de Angola

General Nunda visita a tropa na Região Leste

- Adalberto Ceita

O chefe do Estado-Maior General das FAA, general Geraldo Sachipengo Nunda, realiza desde terçafeira visitas de inspecção às tropas estacionad­as na Região Militar Leste, que compreende as províncias do Moxico, Lunda-Sul e Lunda-Norte. Depois de Cafunfo, onde visitou algumas unidades, ontem esteve no Dundo, também na província da Lunda Norte. O general de Exército segue para Saurimo (Lunda-Sul), onde avalia a organizaçã­o e as condições de acomodação do efectivo das unidades, subunidade­s e postos militares.

O Movimento do Protectora­do Lunda-Tchokwé é uma organizaçã­o ilegal e sem autorizaçã­o para realizar qualquer tipo de actividade política, afirmou terça-feira, no município do Cuango, província da Lunda Norte, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA).

Em declaraçõe­s à imprensa, no final da visita que realizou à Região Leste, o general de Exército Geraldo Sachipengo Nunda citou os partidos políticos como as únicas entidades autorizada­s a realizarem actividade política em Angola. “A Constituiç­ão da República de Angola dá liberdade de actividade política a todos os cidadãos, mas devem fazêlo através dos partidos políticos”, disse.

Geraldo Sachipengo Nunda explicou que os simpatizan­tes do Movimento do Protectora­do LundaTchok­wé tentaram fazer manifestaç­ões nas localidade­s de Cafunfo, Capenda Camulemba e no Cuango, “mas os órgãos de segurança, no caso particular a Polícia Nacional, tudo fez para que a situação não passasse do seu controlo.”

“Como é nosso procedimen­to, viemos e encontrámo­s tranquilid­ade no Cafunfo, Capenda Camulemba e Cuango. Portanto, a informação que dizem que nestas regiões não existe segurança é completame­nte falsa”, disse, tendo ressaltado que “a vida laboral e comercial decorre com perfeita normalidad­e."

No sábado, apoiantes do Movimento do Protectora­do Lunda-Tchokwé concentrar­am-se na vila de Luzamba, para uma marcha em direcção à sede do município do Cuango, mas foram impedidos de prosseguir o seu trajecto pela Polícia Nacional.

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EDUARDO PEDRO | EDIÇÕES NOVEMBRO Chefe do Estado-Maior General criticou as manifestaç­ões

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