Mais acções de combate ao absentismo
As autoridades do município da Matala, na Huíla, destacaram na segunda-feira a importância do programa “Saúde Escolar”, implementado desde o princípio de 2017, pela organização não governamental americana Africare, na redução do absentismo nas escolas, por problemas de saúde.
Ao falar à Angop sobre a implementação do programa em 104 escolas do nível primário, I e II ciclos do ensino secundário do município, directores, alunos das escolas beneficiadas e a população afirmaram que o programa trouxe melhorias no saneamento básico das escolas, nas comunidades rurais, por meio de acções de educação de saúde preventiva.
Abraão Cambendje e Delfina Ngueve, alunos do Colégio 4 de Abril, afirmam que, desde a implementação do programa, a escola está mais limpa. Abraão Cambendje afirmou que os alunos são motivados a incentivar os seus encarregados a manterem limpas as suas residências e os utensílios domésticos, a construírem latrinas, melhorar o saneamento básico e sobre a importância da higiene corporal, como forma de prevenir diversas doenças e mortes nas comunidades.
Delfina Ngueve realça a diminuição de casos de ausência na escola de colegas doentes, o que tem permitido melhorar o aproveitamento dos mesmos.
O director do Colégio 4 de Abril, Ernesto Nambi Isaac, disse que são realizadas palestras três vezes por semana, com temas diversos relacionados com a saúde corporal, escolar, das comunidades, além da supervisão que a instituição faz aos alunos no cumprimento das orientações da ONG, para uma instituição saudável.
O responsável advogou a necessidade de implementar-se uma disciplina que fale sobre a saúde corporal e, sobretudo, dos métodos de prevenção contra doenças, para preparar uma sociedade mais saudável, já que o Ministério das Finanças também implementou a literacia financeira, de forma a ensinar os alunos a poupar os recursos disponíveis.
CENTRO MÉDICO SUSPENDE TRABALHO NOCTURNO
O centro médico do bairro Casseque Marítimo, zona B, na cidade de Benguela, deixou, este ano, de atender doentes no período nocturno, devido ao insuficiente número de técnicos de saúde, informou na segunda-feira, à Angop, o chefe interino da instituição, Salomão Calembela. O centro, acrescentou, funciona das 7h00 às 18h00 com dez técnicos, número insuficiente para atender todos os casos.