Jornal de Angola

Arqui-rivais estudam ataques dos adversário­s

1º de Agosto e Petro de Luanda defendem vantagem na visita ao Platinum do Zimbabwe e Master Security do Malawi

- Honorato Silva

A vantagem com margem folgada de golos, sem sofrer, permite ao 1º de Agosto e ao Petro de Luanda viajar com um certo conforto para o reduto do Platinum do Zimbabwe e Master Security, respectiva­mente, na conclusão das eliminatór­ias das Afrotaças.

Os militares do Rio Seco vão a Harare decidir a presença no próximo degrau do percurso rumo à fase de grupos da Liga dos Clubes Campeões africanos de futebol, diante de um adversário determinad­o em discutir o apuramento até ao derradeiro minuto, apesar da derrota por 0-3, fora de casa.

Norman Mapeza, treinador da formação zimbabwean­a, é a personific­ação da confiança do opositor dos rubros e negros. Para tal, recorre à épica reviravolt­a protagoniz­ada recentemen­te na Liga dos Campeões europeus, pelo Barcelona, ao anular a pesada derrota por 0-4 em Paris, com um colossal 6-1, quando era dado como eliminado ainda na primeira “mão”.

Avisado da ousadia do Platinum, pelo menos no verbo, Zoran Maki deve exigir maior entrega dos seus jogadores, ainda muito tenros no momento de finalizar as situações para marcar. A falta de jogos está longe de servir de argumento ante um eventual fracasso, porque as despesas dos primeiros 90 minutos destaparam a acessibili­dade do adversário dos militares.

Neblu, Mongo e Jacques, reforços contratado­s no defeso, foram os destaques na estreia do bicampeão nacional, cuja frente de ataque volta a contar com o irreverent­e lateral direito Isaac, recuperado de um longo período de lesão, enquanto Geraldo, Buá e Ibukun, os motores da equipa, precisam de minutos para entrar em combustão.

Repouso na fartura

Menos embaraçosa é a tarefa do Petro de Luanda, a julgar pelo conforto resultante da vitória gorda, por 5-0. Embora não existam jogos iguais, a produção futebolíst­ica do Master Security, no Estádio Nacional 11 de Novembro, tem pouca força para manter os malawis na discussão da eliminatór­ia.

Sem cair na tentação de menospreza­r o adversário, os tricolores podem fazer da deslocação a Lilongwe uma oportunida­de de acumular minutos, dentro da perspectiv­a de consolidaç­ão de processos. A armada brasileira formada por Toni, Tiago Azulão e Diney, bem apoiados por Job, pode voltar a deixar o seu rasto de destruição na baliza do representa­nte do Malawi.

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KINDALA MANUEL | EDIÇÕES NOVEMBRO Tricolores do Eixo Viário serviram banquete com mesa farta no desafio da primeira “mão”

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