Marrocos
PROIBIDO COLÓQUIO SOBRE LIBERDADES INDIVIDUAIS ÀS AUTORIDADES
As autoridades marroquinas proibiram a realização de um colóquio sobre as liberdades individuais que teria juntado políticos e intelectuais de diferentes campos e representantes de minorias na cidade de Casablanca.
O activista e empresário Nuredin Ayuch, que organizou o encontro, considerou que foi “uma catástrofe, um retrocesso”, indicando que a proibição lhe foi comunicada verbalmente e assentava em razões que chamou “hipócritas”.
O Governo alegou que o colóquio não se realiza porque não foi programado segundo as regras, afirmou Ayuch, para quem a proibição é “um drama para a sociedade civil”. O activista rejeitou que o rei Mohamed VI tenha tido qualquer intervenção na decisão, assegurando que “os democratas continuarão a bater-se”.
ARGÉLIA NTERNET DESLIGADA PARA IMPEDIR FRAUDE NOS EXAMES
As autoridades argelinas estão a interromper as ligações à Internet durante os exames de liceu para impedir comportamentos fraudulentos.
Tanto os serviços móveis como os fixos são desligados durante uma ou mais horas após o início de cada prova. A medida começou a ser aplicada na quarta-feira e prolonga-se até ao final da época de exames. A ministra da Educação, Nouria BenghabritRemaoun, disse a um jornal argelino não se sentir confortável com a decisão tomada, mas sublinhou que a tutela não podia manterse “passiva frente a uma possível fuga”. Em 2016, houve fraude generalizada com perguntas colocadas online antes e até mesmo durante os exames. Além do apagão digital, todos os dispositivos electrónicos de alunos, professores e funcionários estão banidos das salas de aula, que têm detectores de metal instalados à entrada. Nos centros de impressão dos exames foram instaladas câmaras de vigilância e bloqueadores de telemóveis.