Juventude da UNITA reunida em congresso
O IV Congresso Ordinário da JURA, cujo ponto mais alto é a eleição de um novo secretário-geral, começa hoje no complexo da UNITA em Viana, arredores de Luanda, sob o lema “Nova etapa, nova dinâmica, para a vitória”.
Ao “cadeirão” máximo da organização juvenil da UNITA concorrem oito candidatos. O sorteio para a disposição dos candidatos no boletim de voto ditou que Elsa Pataco, a única mulher entre os aspirantes ao cargo, seja a número 1 no boletim de voto, seguindo-se nas posições seguintes Rafael Mukanda, António das Dores, Manuel da Costa “Nelito” Ekuikui, Agostinho Kamuango, o secretário-geral cessante, Alicerces Bartolomeu “Aly Mango”, Samuel “Kafu” Sabino e Oseias Chilemba.
A campanha eleitoral, iniciada no dia 13 de Outubro, encerrou na terça-feira. Um dia antes, a Rádio Comercial “Despertar” realizou o segundo e último debate com os candidatos ou seus representantes. Alguns analistas consideram que o debate público, que ocorreu no mesmo local em que terá lugar o congresso e a que participaram sobretudo membros da JURA, terá sido o derradeiro teste para os concorrentes.
A julgar pelo número de candidatos e pelo perfil da maior parte deles, prevêse uma disputa renhida na luta pelo cargo. Aly Mango, Agostinho Kamuango e Oseias Chilemba concorrem pela segunda vez consecutiva. Mas, desta vez, a concorrência aumentou, com destaque para figuras de proa da JURA como “Nelito” Ekuikui, deputado mais jovem da Assembleia Nacional, Elsa Pataco e Kafú Sabino.
A decisão está do lado dos mais de 300 delegados provenientes de todas as províncias do país e alguns do exterior, que deverão decidir se renovam o seu voto de confiança a Aly Mango, ou se elegem uma nova figura para dirigir os destinos da JURA.
O coordenador da comissão organizadora do congresso, Gaio Kakoma, adiantou, ao Jornal de Angola, que todas as condições estão criadas para o início do conclave, por volta das 9h30 de hoje. Gaio Kakoma disse que os congressistas começaram a chegar ontem a capital do país para participarem naquilo que considerou ser “um grande exercício democrático”.