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BENFICA PERDE CINCO MILHÕES DE EUROS COM A SAÍDA DE NELSON SEMEDO DO BARCELONA
O adeus de Nélson Semedo ao Barcelona fará com que o Benfica não ganhe mais cinco milhões de euros previstos aquando da venda do lateral-direito internacional português aos catalães no verão de 2017.
Na altura, para além do valor base de 30,5 milhões de euros encaixados, a SAD encarnada e o Barcelona acordaram que o Benfica teria a receber mais cinco milhões de euros a cada 50 jogos completados por Nélson Semedo, desde que jogasse, pelo menos, 45 minutos em cada um deles. Os primeiros 50 jogos foram rapidamente atingidos, mas a segunda tranche já não chegará à Luz. Tudo porque o agora atleta do Wolverhampton acabou por fazer 97 jogos cumprindo os tais requisitos, pelo que os catalães não terão de desembolsar mais dinheiro para os cofres encarnados.
Receios do Sagrada
As reacções dos clubes envolvidos na competição, à proposta de Mário Fernandes, não tardaram a chegar. Ao mesmo canal desportivo, Zeca Rosa, vice-presidente Desportivo do Sagrada Esperança, apelou à ponderação na procura de alternativas.
Conhecedor da realidade do país, sobretudo do Leste, o dirigente diamantífero chama a atenção para a possibilidade da emenda sair pior que o soneto, no plano económico, porque o encarecer dos custos da participação na prova, com a obrigatoriedade de testagem semanal de todos os integrantes do plantel, incluindo a estrutura de apoio, risco que se quer evitar, acaba por ser triplicado pelas dificuldades de deslocação por estrada.
“Vamos ter de avaliar com alguma responsabilidade todos esses aspectos. Viajar do Dundo ao Luena, nas condições actuais das estradas, é extremamente complicado. Fica mais fácil vir a Luanda. E se calhar até em termos de custos. Portanto, há todo um conjunto de aspectos que temos de avaliar, com responsabilidade, e decidir de forma mais objectiva. Porque a própria competitividade tem de estar assegurada”, disse.
Silêncio eleitoral
Embora ainda não esteja aberto o período de campanha eleitoral, o elenco federativo cessante, encabeçado por Artur de Almeida e Silva, parece mais focado nos preparativos da máquina para garantir a continuidade à frente da condução dos destinos da modalidade.
Isso explica o vazio, quanto aos moldes de disputa, lamentado pelo director do Centro Nacional de Medicina do Desporto, João Mulima. No entanto, qualquer mudança no figurino do Girabola é decidida em