Festa da canção exalta tecnologias
A 23ª edição do Festival da Canção de Luanda acontece hoje, às 21h00, no Centro de Produção da TPA, no Camana, em Luanda, e homenageia as novas tecnologias de informação e comunicação no formato de programa de televisão “live”, numa rapsódia interpretada por artistas consagrados do mercado nacional.
Este ano, dez cantores vão interpretar temas próprios e de diversos compositores. Os participantes do festival, que privilegia os interpretes e as canções, são Tukayana Lópes, Gari Sinedima, Toni do Fumo Júnior, Aylasa Tchipilica, Rita Ferreira, Joélson Missula, Heróide, Neide da Luz, Glória da Lu e Lio Francis.
O festival, com 22 anos, criado para incentivar, também, o surgimento de novos talentos, numa iniciativa da Rádio Luanda Antena Comercial (LAC), apresenta uma rapsódia composta por temas, nacionais e internacionais, que inspiraram gerações.
A directora executiva do festival, Carla Romero, disse que a ideia é chamar a atenção do público para o papel da informação na divulgação da cultura”. “Convidamos cantores que já participaram no festival, assim como alguns consagrados, de forma a promover um encontro de gerações”, contou, acrescentando que este ano, devido à pandemia, a “festa da canção” acontece no formato “live”, numa produção conjunta com a TPA.
Na edição passada, a homenagem do festival trouxe à memória histórias musicalizadas que marcaram o quotidiano dos luandenses, interpretadas por
Acácio Bambes, Edizila, Carla Moreno, Bela Chicola, Augusto Chakaya,Erica Nelumba, Ivan Alekxei, Lina Alexandre, Sabino Henda e Voto Gonçalves.
O convidado especial da edição passada foi Eduardo Paim, escolha justificada pelo contributo dado ao desenvolvimento da kizomba e por ter marcado uma geração de fãs e incentivado milhões de jovens artistas.
A canção vencedora da edição passada foi “Amor se paga com amor”, do compositor Konstantino, interpretada por Diana Cabango. O festival tem, ainda, o objectivo de incentivar a criatividade da produção musical nacional, procurando a simbiose entre o tradicional angolano e o moderno universal, apoiando o surgimento de originais de qualidade.