Agora

Com lambanças dos botafoguen­ses, santistas ganham dois gols de presente e aliviam a pressão Valeu, Pantera!

- Vitor Bueno, sobre o fim da má fase do time (Luís André Rosa)

Após três apresentaç­ões sem conseguir uma vitória—, duas derrotas seguidas e um empate—, o Santos venceu por 2 a 0, na Vila Belmiro, mas deve agradecer a ajuda monstruosa do Botafogo.

Os gols marcados pelo Peixe na etapa final, anotados pelo meia-atacante Vitor Bueno e pelo meia Rafael Longuine, só saíram em função de falhas infantis do goleiro Neneca e do lateral direito Samuel Santos.

O triunfo foi o centésimo do técnico Dorival Júnior na soma de suas duas passagens no comando da equipe.

Pressionad­os pelos insucessos, em uma semana tumultuada, com direito a protesto de torcedores organizado­s dentro do CT Rei Pelé, os santistas sentiram o golpe e ainda ouviram logo ao entrar o coro da torcida: “Não é mole, não! Tem que ter raça para jogar no Peixão!”.

Na escalação do time, Dorival contou com a volta do experiente centroavan­te e capitão Ricardo Oliveira, que teve na frente a companhia de Copete e a estreia como titular de Bruno Henrique. O trio ofensivo teve o auxílio do meia-atacante Vitor Bueno.

Com tanto poder de fogo, esperava-se o abafa. Ainda mais porque o Botafogo deixou claro nas primeiras ações que estava preocupado em não levar o gol e não aproveitou que o rival não tinha tanto poder de marcação.

A vida do torcedor, porém, não foi fácil. O ataque negou fogo em toda a primeira eta- pa, e o goleiro Neneca e sua defesa viveram sossegados.

O enredo da segunda etapa parecia que seria o mesmo. Os donos da casa sem objetivida­de e o Pantera recuado, à espera de um descuido que não veio.

Dorival então pôs mais gente para atacar. O meia Rafael Longuine substituiu o volante Leandro Donizete, o mais vaiado da equipe.

Não que isso tenha mudado o cenário. O que mudou a vida dos santistas partiu de quem mais estava interessad­o em não tomar gols.

Em um arremate de Ricardo Oliveira, o goleiro Neneca tentou segurar, soltou, e Vitor Bueno, criado nas categorias de base do Botafogo, só teve o trabalho de anotar.

Nos acréscimos, o ex-Pantera roubou a bola na defesa, armou o contragolp­e, cruzou errado para a área, mas aí Samuel Santos “ajeitou” para Rafael Longuine, que fechou o marcador. Vladimir Victor Ferraz Lucas Veríssimo Yuri 3 Zeca L. Donizete 3

Longuine Thiago Maia Vitor Bueno B. Henrique (CA)

Gomes Copete Ricardo Oliveira

3Neneca Samuel Santos Caio Ruan Filipe Fernandinh­o (CA) Bileu Marcão Silva Diego Pituca (CA)

Medeiros (CA) Rafael Bastos Francis Wesley 3

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 ?? Guilherme Dionizio/Photo Press/Ag. O Globo ?? Criado nas categorias de base do Botafogo, o meia-atacante Vitor Bueno corre agarrado pelo atacante Copete na comemoraçã­o do seu gol, o primeiro do Peixe
Guilherme Dionizio/Photo Press/Ag. O Globo Criado nas categorias de base do Botafogo, o meia-atacante Vitor Bueno corre agarrado pelo atacante Copete na comemoraçã­o do seu gol, o primeiro do Peixe
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Ivan Storti/Santos FC/Divulgação O meia Rafael Longuine, que entrou na etapa final, comemora o seu gol, que fechou o triunfo do Peixe

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