Jornalismo, pitonismo, erros e acertos
O milionário Flamengo, com sua seleção, foi péssimo na Libertadores. Frustrante!
O rico Galo foi pífio na mesma Libertadores e conseguiu ser eliminado por um time boliviano. Histórico e decepcionante! Também... tirou um técnico comum e colocou outro pior! Sai logo, mas Pratto não deveria ter saído para Fred ficar sem concorrência. Parece até a história de goleiro reserva de Rogério Ceni que era proibido de ser bom. Fred hoje na bola é quase um Fernando Prass do Allianz Parque.
E o Palmeiras? Bem, aí o “decepcionante” e o “frustrante” são adjetivos simplórios demais para definir seu paupérrimo 2017. Que tal vergonhoso, novo rico bem brega, arrogante e maior perdedor do ano? Só faltou colocar o Tio Patinhas de treinador!
Alexandre Mattos foi o pior do time. Com os cofres abertos da Crefisa, ele se esbaldou. Mesmo tendo 500 jogadores caros no elenco, quase trouxe Diego Souza e Diego Costa. Mais um pouco traria também Messi, Neymar, Suárez, Pelé e Maradona. Botou na cabeça que quantidade era qualidade. Deveria ter aprendido com o professor Carille, o mestre do simples e da competência. E não soube aproveitar Felipe Melo na sua melhor e talvez única utilidade: incendiar o time em campo!
Ah, mas agora como é fácil meter o pau no Palmeiras e elogiar o Carille, hein? Nunca se errou tanto na boa turma da nossa “crônica especializada”! O ousado Carlos Cereto do SporTV, mais tarde, tornou-se hilário prevendo o total sucesso de Borja no Verdão. O ótimo e ético André Rizek pregou a consagração de Ceni e o completo fracasso de Carille. Neto também! Casagrande, no início do ano, viu e sentiu esse mesmo Corinthians de hoje até mesmo como sério candidato ao... rebaixamento! Já Mauro Beting, sempre determinado, “chicolangueou” vendo em Borja o novo Artime, em Guerra um Ademir da Guia baixinho, no Palmeiras o Barcelona de verde do Brasil e em Mina o novo Luís Pereira, igualmente “torto, sem panca e craque”.
Mas eu fui pior. “Vendi ingressos” para a decisão do Mundial entre Juventus-ITA e Palmeiras “porque os deuses da bola assim decidiram”, ousei. E acrescentando: “Como em 1951, ano em que nasci, teremos a mesma final daquele primeiro Mundial do Palmeiras no Maracanã e o Verdão será bi do mundo”!
Bem, com o grande desconto proporcional ao clássico “só perde pênalti quem bate”, digo que jornalista esportivo que não erra previsão é só aquele que “mureteia”. E parar de prever e palpitar é virar um “sem sal”.
Já Marcelo Bechler, antigo jogador de “Fifa” em campeonato de videogame em minha redação do Portal Terceiro Tempo, não palpitou. Ousou, informou e acertou, em furo mundial, cravando Neymar no PSG exclusivo no Esporte Interativo! Mas saibam que Ulisses Costa, narrador já quase em ritmo e talento de seu primo-irmão Osmar Santos, deu a informação um pouco antes na Rádio Bandeirantes e na Band. Só que Marcelo, radicado na Europa, ficou em cima do assunto 24 horas e merecidamente se consagrou.
E Casagrande? O querido Casão vê Neymar já no “ápice possível” e que o melhor do mundo será Gabriel Jesus. Discordo. Quem já bateu no teto, altíssimo, foi o genial Messi.
E Neymar ainda subirá mais 42,67%, tecnicamente. Aliás, subiria. Na França, em seu europeu campeonato de Série B, cairá 39,17%! E Gabriel Jesus será no máximo o Kleberson, o Gilberto Silva ou o Denilson da Copa de 2002. Nunca o Ronaldo, o Ronaldinho Gaúcho ou o Rivaldo.
Espero errar, mas ninguém se lembrará disso e de mim. Estarei aposentado, vendo e ouvindo os colegas opinando, prevendo, comentando e... palpitando! É incrível o que está jogando Vanderlei (foto)! Não fosse pelo goleirão, o Santos teria sido eliminado da Libertadores. É injustiça ele não ter sido convocado. O “Buffon da Vila” tem que ser o reserva imediato do espetacular Cássio. Alexandre Mattos (foto) gastou muito mal o dinheiro do Palmeiras, inflando desnecessariamente o elenco alviverde. O dirigente precisa refletir e entender que no futebol entram em campo apenas 11 jogadores, e não 40. jornalista, youtuber e entrevistador