Agora

Como ter forças para escrever com Neymar aos prantos?

- É jornalista, ZL, equilibrad­o e pai do Basílio

Eu vou chorar lágrimas de crocodilo, vou inundar o seu umbigo... Alô, povão, agora é fé! Ainda muito comovido pelo choro de Neymar na entrevista de pós-jogo, quase não tive condições psicológic­as e emocionais para escrever estas maltraçada­s linhas, mas, em nome do profission­alismo, vambora! Sem muito esforço e com meia hora de bom futebol, o Brasil fez 3 a 1 no Japão em ritmo de treino. A expectativ­a é, para usar o “titês”, um futebol mais intenso contra a Inglaterra, na próxima terça.

Ganhar da fraquíssim­a seleção japonesa até o Brasil de Luiz Felipe “7 a 1” Scolari ou o de Dunga seria capaz. E sem o auxílio do árbitro de vídeo... Mas o amistoso serviu para reiterar que Neymar, nosso melhor jogador, continua, lágrimas sinceras à parte, nervosinho e fácil de tirar do sério. Além de não ser um grande batedor de pênaltis. O jogo? Foi um 3 a 1 protocolar, com direito a um golaço (de direita) do lateral esquerdo Marcelo entre os tentos de Neymar e Gabriel Jesus, e o Japão, em falha de Jemerson, descontou com Makino.

Amistoso, além de servir para a CBF encher as burras (e para a gente lembrar que Marco Polo Del Nero não pode viajar para fora do país!), é para isso mesmo, para os últimos testes.

E o lateral direito Danilo aprovou! Nesse sentido, o pega teve a sua serventia. Ainda há tempo de Tite reconsider­ar a sua lista. Se Dunga morreu na África do Sul, em 2010, sem fazer todas as substituiç­ões porque convocou muito mal e o Brasil foi humilhado, em 2014, pela Alemanha com Bernard “Alegria das Pernas” e Dante em campo, é hora de o treinador brasileiro repensar se Diego Souza, por exemplo, pode fazer alguma diferença na hora que o bicho pegar e for preciso...

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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