Segurança vai ser reforçada
Preocupada com a segurança na cidade de São Paulo, a F-1 tomou medidas inéditas para o GP Brasil deste ano. A organização da prova exigiu das autoridades maior vigilância, monitoramento 24 horas por câmeras em locais de maior perigo e aumento do policiamento até domingo, quando acontece a prova em Interlagos.
Um dirigente da categoria disse à reportagem que, até o ano passado, a preocupação não era tão grande, mas incidentes de violência no último GP amedrontaram os funcionários das equipes.
A Williams, por exemplo, admite que as escuderias terão esquema de segurança maior do que no passado.
Nos dias anteriores à corrida de 2017, oito mecânicos e engenheiros da Mercedes foram rendidos por assaltantes. Tiveram mochilas, passaportes e celulares roubados na saída do autódromo.
Funcionários da Sauber e da Pirelli, fornecedora de pneus, sofreram tentativas de assaltos em áreas próximas ao circuito.
Além da vigilância eletrônica em pontos críticos, a Polícia Militar se comprometeu a reforçar o patrulhamento da região do autódromo, mas não revelou o número de policiais. Segundo a Guarda Civil, o efetivo para o GP será 30% maior. Passará de 571 agentes para 744.
O policiamento também será reforçado nos trajetos dos hotéis mais utilizados pelas escuderias
O público terá acesso ao local a partir de amanhã, no treino livre, às 11h.