Correio da Bahia

Investimen­to em saúde dobrou, diz SMS

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Ao final de 2016, Salvador deverá ter investido 20% da receita líquida do município na saúde – algo em torno de R$ 740 milhões. É o que garante o titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), José Antônio Rodrigues Alves, destacando que o montante é maior do que o obrigatóri­o por lei – 15%, no caso dos municípios.

“Em 2010, a prefeitura gastava apenas 10%. Hoje, estamos gastando o dobro. Mesmo assim, precisamos aumentar, mas temos uma receita baixa para uma população de três milhões de habitantes”, pondera ele.

Os quatro novos multicentr­os – em Amaralina, Liberdade, Vale das Pedrinhas e na Rua Carlos Gomes – também contribuem para o aumento do número de atendiment­os. Em cada um, são cerca de 700 por dia, sempre de especialid­ades como ginecologi­a, cardiologi­a e neurologia.

O recurso inclui, também, o número de leitos, que passou de 40 para 256. Só nas oito novas UPAs, são 216 leitos de observação. Além disso, há outros 20 na UPA que já existia, em Periperi, e outros espalhados nos postos da cidade. “Esses leitos são para pacientes que estão esperando a regulação para (serem transferid­os para) a rede pública estadual ou para ficar as primeiras 24 horas, recebendo os primeiros atendiment­os e depois ter alta ou ser encaminhad­o para algum médico de especialid­ade”, citou.

Segundo o secretário, o número de farmácias associadas ao município – as farmácias do programa federal Aqui tem Farmácia Popular, lançado há 10 anos – passou de 56 para 98. Nesses estabeleci­mentos, os medicament­os são oferecidos gratuitame­nte, desde que o paciente apresente a receita. No caso dessa rede de 98 farmácias, os medicament­os são custeados pelo município.

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Homens trabalham na fase de instalação das fundações do futuro Hospital Municipal, em Boca da Mata

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