Correio da Bahia

Viúva de Amarildo acusa Marcelo Crivella

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RIO DE JANEIRO A dona de casa Elizabete Gomes da Silva, viúva do auxiliar de pedreiro Amarildo de Souza, torturado e assassinad­o por policiais militares em 2013, registrou, ontem, queixa na Polícia Civil contra a campanha de Marcelo Crivella (PRB) à prefeitura do Rio de Janeiro. Segundo Elizabete, homens que diziam falar em nome do candidato lhe ofereceram um salário mínimo por mês durante quatro anos caso ela confirmass­e em vídeo a ser veiculado na televisão que foi roubada pelo candidato Marcelo Freixo (Psol) dois anos atrás. Dependente química, ela contou ter recebido R$ 190 do grupo para “comprar um negocinho” (drogas). Seu advogado, João Tancredo, disse que o gesto tinha por objetivo deixá-la entorpecid­a, para que fosse induzida a atacar Freixo na gravação. Por meio de nota, a campanha de Crivella confirmou o encontro com Elizabete, mas disse que atendeu a um pedido de contato da viúva de Amarildo e negou ter dado ou oferecido dinheiro a ela para qualquer finalidade.

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Elisabete diz que recebeu dinheiro para falar mal de Marcelo Freixo

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