Correio da Bahia

Abre-alas para o Verão chegar

- Laura.fernandes@redebahia.com.br

“O festival representa isso: abrir a cortina do Verão e dizer ‘opa, cheguei!’”, compara o cantor Saulo, 39 anos, ao tentar explicar o que o Festival de Verão representa para ele. Unindo carreira solo e comando da banda Eva, o artista participa do evento há dez anos e garante que está ansioso por mais uma edição, já que “o festival representa essa porta que se abre pra esquentar mesmo, pra gente ficar mais alegre, mais otimista, mais bacana”, explica.

Pois a espera pela 18ª edição do evento está chegando ao fim, já que amanhã começa o Festival de Verão 2016, com a premissa de que Nada Será Como Antes. A começar pelo lugar, a Arena Fonte Nova, em Nazaré, que acolhe o festival amanhã e domingo, às 16h.

Atração do domingo, dia dedicado à axé music e ao sertanejo, Saulo se apresenta com 35 crianças do coral do Bairro da Paz, regidas pelo maestro Keiler Rêgo. Nesse dia, o show de abertura é do sertanejo Luan Santana, que é seguido por Saulo, pela diva da axé Ivete Sangalo, pela dupla Jorge & Mateus, pelo cantor Wesley Safadão e pelos sertanejos Matheus e Kauan.

Bem diferente do primeiro dia que gira em torno do pop, rock e reggae, com shows de Nando Reis, Capital Inicial, Natiruts, Planet Hemp, O Rappa e BaianaSyst­em, respectiva­mente. O Espaço Vibe tem programaçã­o independen­te nos dois dias: Adão Negro, no sábado, e Danniel Vieira e a banda Duas Medidas, no domingo.

Apesar do slogan dizer que tudo vai ser diferente, os artistas defendem que a emoção não muda. “Engraçado esse negócio, porque quando a gente pensa em festival é tudo embasado nos momentos que a gente já viveu. Então, Nada Será Como Antes é a estrutura física, local, mas a sensação é do Festival de Verão que a gente tem amor, que está na veia da gente, que a gente adora e que fez escola”, elogia Saulo.

Completand­o a maioridade junto com o festival, já que participou de todas as edições, Ivete Sangalo, 44, reforça que o evento é importante por vários motivos. Um deles é: “Quando eu canto na minha terra é delicioso!”.

“Segundo, o festival foi gerado e criado aqui. Tem a nossa personalid­ade! É um festival de sucesso, são 18 anos. E eu fico muito envaidecid­a porque me chamam todo ano. Isso mostra como a minha terra me acarinha, me respeita, através desses movimentos musicais. É um festival muito representa­tivo na minha carreira e na minha vida como um todo. Eu amo o Festival!”, elogia Ivete.

 ??  ?? A banda de reggae Natiruts (foto) é atração do sábado, ao lado de BaianaSyst­em, O Rappa e Planet Hemp
A banda de reggae Natiruts (foto) é atração do sábado, ao lado de BaianaSyst­em, O Rappa e Planet Hemp

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil