Reforma trabalhista
O caráter multifacetado na reforma trabalhista mostra que a linha de argumentos dos que a sustentam é mais consistente dos que lhe negam qualquer valor. É verdade que a CLT estava mumificada e duramente detratada pelos liberais que a enxergavam com um fator inibitório. Mas é de assustar o silêncio cúmplice das nossas centrais sindicais destituídas de um mínimo de doutrina para o debate. E volta e meia defensores da reforma pisam na bola como se deu com o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Filho, que declarou em entrevista nacional admitir “que para garantia de emprego, tenho que reduzir um pouquinho, flexibilizar um pouquinho os direitos sociais” e que jamais se conseguirá combater a tragédia do desemprego “só aumentando direitos”. Tudo isso dito menos de uma semana da vigência da tão badalada reforma que se valeu da longa pregação contra o “entulho trabalhista” e a raiz fascista da “Carta del Lavoro”, de Benito Mussolini, tocada por Getúlio Vargas.
Segundo o delegado de Trânsito, que ouviu o causador do acidente na Linha Verde Sul que provocou a morte de cinco pessoas com dois carros incendiados, estava alcoolizado, o que não admitiu em depoimento.