Folha de Londrina

O presidente Michel Temer decidiu “enterrar” o retorno do imposto sindical

A reforma foi mal vendida para a população brasileira” Eunício Oliveira, presidente do Senado, em defesa da reforma da Previdênci­a

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Temer não vai restabelec­er o imposto sindical

Não adianta chororô: o presidente Michel Temer decidiu não incluir, nas medidas de “revisão” da reforma trabalhist­a, o retorno da “contribuiç­ão” obrigatóri­a que garantia à pelegada receita anual de cerca de R$ 3,5 bilhões. A contribuiç­ão sindical morreu, segundo um dos ministros mais influentes. Entre os ajustes previstos estão a desvincula­ção das indenizaçõ­es do salário e entrega de comprovant­es de FGTS e INSS.

Dinheiro de ninguém

Centrais sindicais, confederaç­ões, federações e sindicatos não estão obrigados a prestar contas de sua receita bilionária.

Lula vetou fiscalizaç­ão

O Congresso aprovou lei submetendo entidades sindicais à fiscalizaç­ão do Tribunal de Contas da União, mas o então presidente Lula vetou.

Fim da obrigatori­edade

Há décadas o trabalhado­r é obrigado a dar um dia de trabalho ao “bolo” do imposto sindical. Agora, com a reforma, isso será voluntário.

Protestos inúteis

O fim do dinheiro fácil que os sustentava e aos “mortadelas” levou os sindicalis­tas a promoverem protestos em todo o País. Serão inúteis.

Justiça do Trabalho já enterra velhas picaretage­ns

A reforma trabalhist­a, que entrou em vigor no sábado (11), já produz seus frutos. No primeiro dia de vigência, com base no novo texto, um juiz do Trabalho recusou uma velha picaretage­m agasalhada na velha legislação: a tentativa de arrancar dinheiro do patrão alegando ter sido vítima de “assalto” a caminho do trabalho. Nesse caso, o sujeito pedia R$ 50 mil. Acabou condenado a pagar R$ 8,5 mil por litigância de má-fé.

Parece piada

O patrão vinha sendo responsabi­lizado pelo assalto ou o “acidente de trajeto” para o trabalho, da topada na calçada ao acidente de trânsito.

Mandou bem

A decisão do juiz José Cairo Junior, da Bahia, inaugura fase histórica nas relações de trabalho no Brasil.

Segurança jurídica

O economista Luiz Paulo Rosenberg chama a atenção para o fato de a reforma trabalhist­a contribuir para o reaparecim­ento dos empregos.

Gentileza pernambuca­na

O pedido de demissão de Bruno Araújo (Cidades) foi uma gentileza ao presidente Michel Temer, diminuindo as tensões com partidos governista­s como o PP, que exige retomar o controle do ministério.

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