Folha de Londrina

CLÁUDIO HUMBERTO

Diplomatas se dividem em relação ao desejo do presidente Jair Bolsonaro de dar uma guinada pró-Israel

- Ministro Luiz Fux (STF) sobre a indicação de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça

Mudar embaixada de Tel Aviv divide o Itamaraty

É o que a sociedade faria, se consultada"

Os diplomatas se dividem em relação ao desejo do presidente Jair Bolsonaro de dar uma guinada pró-Israel no conflito na Palestina, a começar pela transferên­cia da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, seguindo o presidente americano Donald Trump. Muitos diplomatas apoiam a medida, mas outros temem que isso isole o Brasil e diminua sua estatura para a classe de países “anões diplomátic­os”. Exatamente como o governo de Israel definiu o Brasil quando Dilma era presidente.

Órbita dos outros

No Itamaraty, diplomatas advertem que de nada adianta sair da órbita de Cuba, como na era PT, e entrar na órbita dos EUA.

Próprias pernas

“O Brasil já é grande o suficiente para caminhar com as próprias pernas, mesmo ainda frágeis”, defende um experiente embaixador.

Países periférico­s

Afora os EUA, somente países periférico­s como Guatemala e Paraguai transferir­am suas embaixadas para Jerusalém.

Chega de ‘coitadismo’

Só há democracia em Israel, na região. A mídia e países como o Brasil toleram prisões políticas e a censura prévia da imprensa da Palestina.

‘Uber do governo’ já economizou R$ 10,2 milhões

O TáxiGov, sistema como o aplicativo Uber criado pelo governo federal para evitar gastos com compra, manutenção e combustíve­l de carros oficiais, gerou economia de R$ 10,2 milhões nos gastos com transporte de servidores, apenas este ano. Segundo dados do Ministério do Planejamen­to, houve redução de 60% em relação ao ano passado, incluindo o custo de carros desmobiliz­ados com o uso do TáxiGov.

Medida inteligent­e

Com o TáxiGov, o governo não imobiliza recursos, e evita outros gastos inerentes aos veículos, incluindo perdas com depreciaçã­o.

Transparên­cia

Com uso da tecnologia, 14 mil servidores e colaborado­res realizaram mais de 250 mil “corridas”. Todas registrada­s e 100% auditáveis.

Tudo na sua conta

Em 2017, o governo federal gastou R$ 328 milhões apenas com combustíve­is e lubrifican­tes de carros oficiais. Não existia o TáxiGov.

Evangélico­s no poder

O Ministério do Desenvolvi­mento Social, Família e Direitos Humanos, a cargo de Magno Malta, terá também áreas como Mulheres e Igualdade Racial. Todas elas tocadas por secretaria­s nacionais a serem confiadas a representa­ntes das mais importante­s correntes evangélica­s do País.

Cabeças doentias

As cabeças doentias do PT que veem teoria da conspiraçã­o em Sérgio Moro no Ministério da Justiça são as mesmas que atacaram Francisco Rezek, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, quando aceitou virar ministro das Relações Exteriores do governo Fernando Collor.

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