CLÁUDIO HUMBERTO
Diplomatas se dividem em relação ao desejo do presidente Jair Bolsonaro de dar uma guinada pró-Israel
Mudar embaixada de Tel Aviv divide o Itamaraty
É o que a sociedade faria, se consultada"
Os diplomatas se dividem em relação ao desejo do presidente Jair Bolsonaro de dar uma guinada pró-Israel no conflito na Palestina, a começar pela transferência da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, seguindo o presidente americano Donald Trump. Muitos diplomatas apoiam a medida, mas outros temem que isso isole o Brasil e diminua sua estatura para a classe de países “anões diplomáticos”. Exatamente como o governo de Israel definiu o Brasil quando Dilma era presidente.
Órbita dos outros
No Itamaraty, diplomatas advertem que de nada adianta sair da órbita de Cuba, como na era PT, e entrar na órbita dos EUA.
Próprias pernas
“O Brasil já é grande o suficiente para caminhar com as próprias pernas, mesmo ainda frágeis”, defende um experiente embaixador.
Países periféricos
Afora os EUA, somente países periféricos como Guatemala e Paraguai transferiram suas embaixadas para Jerusalém.
Chega de ‘coitadismo’
Só há democracia em Israel, na região. A mídia e países como o Brasil toleram prisões políticas e a censura prévia da imprensa da Palestina.
‘Uber do governo’ já economizou R$ 10,2 milhões
O TáxiGov, sistema como o aplicativo Uber criado pelo governo federal para evitar gastos com compra, manutenção e combustível de carros oficiais, gerou economia de R$ 10,2 milhões nos gastos com transporte de servidores, apenas este ano. Segundo dados do Ministério do Planejamento, houve redução de 60% em relação ao ano passado, incluindo o custo de carros desmobilizados com o uso do TáxiGov.
Medida inteligente
Com o TáxiGov, o governo não imobiliza recursos, e evita outros gastos inerentes aos veículos, incluindo perdas com depreciação.
Transparência
Com uso da tecnologia, 14 mil servidores e colaboradores realizaram mais de 250 mil “corridas”. Todas registradas e 100% auditáveis.
Tudo na sua conta
Em 2017, o governo federal gastou R$ 328 milhões apenas com combustíveis e lubrificantes de carros oficiais. Não existia o TáxiGov.
Evangélicos no poder
O Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Direitos Humanos, a cargo de Magno Malta, terá também áreas como Mulheres e Igualdade Racial. Todas elas tocadas por secretarias nacionais a serem confiadas a representantes das mais importantes correntes evangélicas do País.
Cabeças doentias
As cabeças doentias do PT que veem teoria da conspiração em Sérgio Moro no Ministério da Justiça são as mesmas que atacaram Francisco Rezek, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, quando aceitou virar ministro das Relações Exteriores do governo Fernando Collor.