Folha de Londrina

Bolsonaro define 27 nomes para equipe de transição

Diário Oficial da União publica nomeação de 27 indicados, e até o final da semana novos integrante­s serão anunciados, segundo futuro chefe da Casa Civil

- Idiana Tomazelli e Lígia Formenti Folhapress

Em edição extra, o Diário Oficial da União desta segunda-feira (5) trouxe a nomeação de 27 indicados para a equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). O ministro extraordin­ário da transição, Onyx Lorenzoni, anunciou a criação de dez grupos técnicos para conduzir os trabalhos. Segundo ele, outros integrante­s e grupos serão definidos ao longo da semana. Bolsonaro deve chegar a Brasília nesta terça-feira para encontro com o presidente Michel Temer. Discutir reforma da Previdênci­a é prioridade para pesselista

Brasília - A equipe de transição do futuro governo Jair Bolsonaro definiu nesta segunda-feira (5) os primeiros grupos técnicos que ficarão responsáve­is por estruturar o início da gestão do presidente eleito. Ministro extraordin­ário da transição, o deputado Onyx Lorenzoni (DEMRS), que será o titular da Casa Civil a partir do ano que vem, esteve no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) para conhecer o local que servirá de base para os trabalhos da equipe e fazer os primeiros ajustes.

“Estamos na fase do muito trabalho e pouca conversa. Hoje (segunda) foi a primeira reunião dos grupos técnicos, tivemos majoritari­amente o pessoal da infraestru­tura, também de ciência e tecnologia, e fizemos primeiro ajuste e criamos primeiros grupos técnicos”, afirmou Onyx.

A lista inicial contém dez grupos técnicos: desenvolvi­mento regional; ciência, tecnologia, inovação e comunicaçã­o; modernizaç­ão do estado; economia e comércio exterior; educação, cultura e esportes; justiça, segurança e combate à corrupção; defesa; infraestru­tura; produção sustentáve­l, agricultur­a e meio ambiente; saúde e assistênci­a social. Segundo o ministro da transição, outros gru- pos técnicos serão anunciados ao longo da semana.

Onyx afirmou ainda que até o fim da semana a equipe de transição terá uma lista “ampliada” em relação ao rol inicial de 22 integrante­s do grupo, entregue na semana passada ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Os novos nomes, segundo ele, serão anunciados ao longo da semana. Onyx informou que a equipe já tem “mais cinco nomes” para acrescenta­r ao grupo da transição, que serão de pessoas cedidas ou disponibil­izadas por outros órgãos. Logo após as declaraçõe­s de Onyx, o Diário Oficial da União trouxe, em edição extra, a nomeação de 27 indicados para a equipe de transição do novo governo.

“Estamos alternando entre indicados pelo grupo de transição e outros entrarão como cedência, disponibil­ização ou voluntário­s”, afirmou o ministro da transição. “Os cedidos são funcionári­os de carreira que estão nos vários poderes, servidores que vêm como técnicos nos ajudar, isso é previsto em lei”, explicou. após o encontro, fará um anúncio e responderá a perguntas da imprensa, informou o ministro da transição.

“Temos que baixar a cabeça e trabalhar muito fortemente para, num espaço tão curto de tempo, colocar nossos conceitos. Vamos procurar dar o maior volume de informaçõe­s possíveis, mas vocês vão ter que ter paciência conosco”, afirmou. Lorenzoni evitou anunciar novos nomes para a composição dos ministério­s do governo Bolsonaro. “Nome quem anuncia é o presidente”, disse.

São Paulo - O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), voltou a dizer, em entrevista ao Brasil Urgente, da TV Bandeirant­es, que, se depender dele, não haverá mais demarcação de terras indígenas no País. “Eu tenho falado que, no que depender de mim, não tem mais demarcação de terra indígena”, disse Bolsonaro nesta segunda-feira (5) ao apresentad­or José Luiz Datena . “Afinal de contas, temos uma área mais que a região Sudeste demarcada como terra indígena. E qual a segurança para o campo? Um fazendeiro não pode acordar hoje e, de repente, tomar conhecimen­to, via portaria, que ele vai perder sua fazenda para uma nova terra indígena”, disse.

Segundo Bolsonaro, as reservas existentes foram “superdimen­sionadas” e “não tem como mexer”, mas afirmou que o que vier

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Valter Campanato/Agência Brasil Ministro extraordin­ário da transição, Onyx Lorenzoni, será o titular da Casa Civil no governo Bolsonaro: “Estamos na fase do muito trabalho e pouca conversa”
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