OUTRAS INTERVENÇÕES NA PETROBRAS E NO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS NOS ÚLTIMOS 20 ANOS
Governos Lula e Dilma Rousseff
Em 2014, a ANA (Associação Nacional de Proteção dos Acionistas Minoritários) calculou perda de mais de R$ 130 bilhões de geração de caixa devido à defasagem nos preços dos combustíveis desde 2002, quando a estatal passou a adotar política de suavizar o repasse de custos internacionais ao mercado interno. O Centro Brasileiro de Infraestrutura calculou perda de R$ 71 bilhões de 2011 a 2014. Segundo informações divulgadas pela estatal, a ingerência política, não só no preço dos combustíveis, mas nas políticas de investimentos, deu mais prejuízo que os casos de corrupção descobertos na Lava Jato
Governo Michel Temer
A saída de Pedro Parente do comando da Petrobras, em 2018, foi vista como um sinal de que as necessidades do governo interferiram na empresa, durante a crise da greve dos caminhoneiros, e de que essa ingerência poderia aumentar no futuro. Como resultado, as ações da estatal despencaram quase 15%. Cedendo à pressão dos caminhoneiros, o governo anunciou na época redução no preço do diesel por 60 dias e determinou que os reajustes passariam a ser mensais. Também determinou que o Tesouro cobriria parte do prejuízo da empresa
Governo Jair Bolsonaro
Em abril de 2019, Bolsonaro disse que ligou para o presidente da estatal quando soube de um aumento de 5,7% no diesel e mandou suspender o reajuste. A Petrobras perdeu R$ 32,4 bilhões em valor de mercado