O NOVO MORO
INDIGNAÇÃO SELETIVA 25.ago.2015 |
Em fala em um congresso de direito, o juiz citou ‘o fundamentalismo político e jurídico’, que gerava ‘indignação seletiva’
PREGAÇÃO NO DESERTO 23.nov.2015 |
No fórum da Aner, o juiz disse que a Lava Jato parecia ‘uma voz pregando no deserto’: ‘Não tivemos respostas institucionais mais relevantes’
JANELA DA IMPUNIDADE 18.fev.2016 |
Após o STF autorizar prisões a partir da condenação em segunda instância, Moro emitiu nota elogiando a medida: ‘A decisão fechou uma das janelas da impunidade no processo penal brasileiro’
ESCLARECER A VERDADE 5.mar.2016 |
Um dia após a condução coercitiva de Lula para depoimento na Operação Aletheia, o juiz justificou a ação, dizendo que ela visava ‘apenas o esclarecimento da verdade. Cuidados foram tomados para preservar a imagem do ex-presidente’
A VOZ DAS RUAS 13.mar.2016 |
Após ter sido saudado nas manifestações pró-impeachment, Moro se disse ‘tocado’. ‘Importante que as autoridades eleitas e os partidos ouçam a voz das ruas. Não há futuro com a corrupção sistêmica que destrói nossa democracia’
PELAS SOMBRAS 16.mar.2016 |
No despacho que tornou públicas conversas interceptadas de Lula, o magistrado afirmou que o fim do sigilo se deu por ‘interesse público’: ‘A democracia exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras’
PRIVILÉGIO ABSOLUTO 17.mar.2016 |
Em despacho defendendo os grampos, Moro afirmou não ver ‘maior relevância’ no fato de a conversa de Lula e Dilma ter sido captada após a ordem de interrupção. Evocando a renúncia de Richard Nixon nos EUA, Moro afirmou que ‘nem o supremo mandatário da República tem privilégio absoluto no resguardo de suas comunicações’