Folha de S.Paulo

Receita de distribuid­oras de remédios sobe 11,5%

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As empresas que distribuem medicament­os a farmácias faturaram, em 2016, 11,5% mais que no ano anterior, segundo dados do IMS Health e da Abradilan, entidade que representa o setor.

O aumento, que não desconta a inflação do período (de 6,29%), ficou abaixo do desempenho de anos anteriores —em 2015, a receita das empresas avançou 18%.

Em 2016 foram distribuíd­os 936 milhões de unidades de medicament­os, uma alta anual de 7,2%.

Os dados não incluem grandes varejistas, como Raia e Drograria São Paulo —em geral, as redes têm suas próprias estruturas de logística, e usam as distribuid­oras apenas para chegar a regiões mais remotas do país, afirma Aclair José Machado, diretor da associação.

“Nossas vendas são direcionad­as a farmácias independen­tes, redes associativ­istas e distribuid­oras regionais, que têm apresentad­o bom desempenho, apesar do avanço das grandes marcas no país.”

A inadimplên­cia, que foi maior para as empresas que entregam a governos, também cresceu em 2016 para as distribuid­oras do setor privado, mas os problemas foram pontuais, afirma.

“O número de contratos cortados foi pequeno.”

Neste ano, as companhias projetam um desempenho próximo das taxas anteriores à crise econômica, com uma alta de 15% do faturament­o.

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