Folha de S.Paulo

SEM ABUSO

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A reanálise do Fies é necessária para que o programa seja sustentáve­l, avalia Daniel Castanho, presidente do grupo Anima, do qual fazem parte marcas como São Judas e Unibh.

“A maneira como foi feito [o programa], com falta de critério e de transparên­cia, fez com que instituiçõ­es abusassem desse ‘dinheiro fácil’. O objetivo foi deturpado, e agora é preciso fazer uma reavaliaçã­o”, diz.

Uma redução da nota mínima do Enem, no entanto, seria um ajuste inócuo, segundo o executivo.

“A escolha tem de ser feita pelos melhores alunos. Como hoje os recursos são mais limitados, a nota de 450 é baixa. O melhor aluno, mesmo da pior instituiçã­o, consegue atingir.”

Entre os 81,3 mil alunos de graduação presencial do grupo, 35% participam do Fies, aponta o relatório mais recente da empresa, do terceiro trimestre de 2016. Há um ano, a taxa era de 38,7%.

93,2 MIL

são os alunos do grupo, incluindo graduação, pós, ensino básico e a distância

R$ 230,3 MILHÕES

foi a receita líquida no 3º trimestre de 2016

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