HÉLIO SCHWARTSMAN
Liquidação de penas Após a mãe de todas as delações, a da Odebrecht, especula-se quem serão os próximos. Cunha, Palocci, Cabral e a OAS frequentam bolsas de apostas. É bom momento para perguntar até onde isso vai. Em tese, as delações deveriam estar limitadas ao primeiro que se dispõe a falar. Quando o Estado, no afã de investigar, faculta a todos leniências generosas, acaba sinalizando com uma espécie de Refis da corrupção.