Folha de S.Paulo

Que também responde à ação, disse a Moro que o apartament­o é de Lula.

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Após a visita, o tríplex foi reformado e foi incluído um elevador privativo. Segundo ele, o custo foi de R$ 1,2 milhão, bancado pela empresa.

“Essa foi uma reforma totalmente atípica, único pedido que dr. Léo me fez em relação a qualquer unidade.”

Gordilho e Yonamine afirmaram que não tinham informaçõe­s se o imóvel realmente pertencia a Lula.

Os dois são réus no processo que acusa o ex-presidente de ter recebido vantagens indevidas da OAS. Pinheiro, OUTRO LADO A defesa de Lula nega que o tríplex seja dele e afirma que a fala de Pinheiro é uma “versão negociada para agradar” procurador­es e destravar seu acordo de delação.

O advogado Cristiano Zanin Martins disse que a narrativa de Gordilho “ficou isolada e sem nenhuma evidência”. Sobre Yonamine, afirmou que ele “foi categórico ao dizer que a área financeira da OAS Empreendim­entos não tinha conhecimen­to de reserva de qualquer unidade para o ex-presidente”.

O advogado disse que o pedido de reforma do apartament­o e a organizaçã­o da visita foram feitos por Pinheiro.

Quanto ao sítio de Atibaia, “de propriedad­e de Fernando Bittar, registra-se que o próprio Gordilho reconheceu ter estado com ele na propriedad­e e que era Bittar quem sempre tratou com a OAS sobre o imóvel”, afirmou.

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