Folha de S.Paulo

Regredi, voltei seis meses”. Era sempre um passo à frente.

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Eu fiquei muito tempo sem fazer papel de protagonis­ta na TV. Mas, a cada papel que eu fazia, um era sempre melhor que o outro.

Eu remei, remei, remei, e consegui de fato. E não posso negar. Mas muitas vezes as pessoas não me viam como eu queria que vissem.

Hoje, eu não me preocupo. Eu vou atrás daquilo que quero fazer. cena até a última, eu tenho a história na cabeça. Se eu tô deprimida, não posso estar com batom, tenho que estar com uma roupa meio ruim. Discuto quando eu entro no figurino, “Olha, vamos escolher uma roupa assim”.

Nisso tudo, eu tô com a cabeça bem concentrad­a. Eu posso dançar uma rumba, mas na hora que eu entro, eu tô concentrad­a em tudo. uma indústria, porque senão você não põe sentimento. Então quem é que te fortalece? Acho que o teatro. SUCESSO Eu adoro receber prêmios [rindo]. Tem gente que fala “Não, eu não ligo”. Eu, não. É um reconhecim­ento, sim. E eu dou muito valor. Lógico que todo mundo merece, também. Mas dessa vez, o spot me iluminou. Então eu pego rapidinho e ponho lá na minha estante.

Quando falam assim: “Você é uma das melhores”, eu já fico beeem feliz. A melhor eu acho que até tem, mas eu ainda não tô lá. Não sei se eu preciso ser a melhor, também tenho o direito de errar. Mas eu gosto de ouvir um elogio, né?

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