MBL ganha ação contra Alexandre Frota
Ator tentou registrar marca homônima
Uma sobrevoada nas redes sociais de Alexandre Frota basta para sacar que ele e o MBL (Movimento Brasil Livre) são como água e azeite na direita brasileira. O ator já rebatizou a sigla para “movimento das bichinhas livres”. Disse ainda que seus líderes são “filhote de Jaspion” (Kim Kataguiri) e precisam “tomar uma pirocada bem dada para parar de mentir” (Renan Santos).
Mas Frota estava atrás de algo do MBL —o nome. Ele reivindica a paternidade de “Associação Movimento Brasil Livre”, com registro solicitado ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual).
Uma decisão de caráter liminar, publicada na terça (7) pela 17ª Vara Cível de Brasília, determinou que ele e a Associação Movimento Brasil Livre “se abstenham de utilizar a marca ‘MBL - Movimento Brasil Livre’”, com multa de R$ 1.000 para cada uso indevido. Outra exigência: retirar do ar o www. movimentobrasillivre.com.br, em até cinco dias, ou pagariam R$ 1.000 por dia. O site estava inacessível na quarta (8).
Nele, Frota é apontado como vice-presidente do novo movimento, criado em 2014.
A liminar reflete “a tentativa patética de sequestrar o nome do movimento”, disse à Folha Kataguiri. “É como se eu criasse a Associação CocaCola e entrasse no Inpi exigindo que a marca fosse minha.”
Frota comentou o tema no Twitter. “Estou em luta contra DEM, PSDB, MBL, STF, todos unidos contra o Frota. Sensacional, falar a verdade do Brasil incomoda muito.”