Folha de S.Paulo

Setor tentará novo Farmácia Popular, mas diz que faltam dados

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Entidades do setor farmacêuti­co dizem que foram procuradas pelo governo para apresentar alternativ­as ao Farmácia Popular, programa que fornece remédios gratuitos ou com desconto na rede privada.

Os valores de repasse às farmácias mudaram em abril. Passaram a ser calculados com uma margem fixa sobre as vendas feitas pelas fabricante­s.

“A pasta pediu, em uma reunião no último dia 8, que levemos sugestões, mas solicitamo­s que antes digam como

Em R$

2016

2018* fizeram o cálculo. Não conseguimo­s chegar nos números deles de jeito algum”, diz Pedro Bernardo, da Interfarma (que representa a indústria).

Algumas lojas já deixaram de dispensar alguns itens como insulina devido aos custos, segundo Edison Tamascia, da Febrafar (de pequenas redes).

O Ministério da Saúde não afirma se apresentar­á ou não o detalhamen­to. Só diz, em nota, que trabalha em melhorias.

“O Ministério definiu, de forma justa, margem de 32% para farmácias vinculadas”, afirma.

“A escolha de permanecer no Farmácia Popular é facultativ­a. Além das 31 mil drogarias vinculadas, existem 45 mil Unidades Básicas de Saúde em todo o país com farmácias que atendem à população.”

Variação do repasse por dose de medicament­o antes e depois das mudanças no Farmácia Popular 2,65

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