Advogado diz que suspeito admitiu ter matado ex-jogador do São Paulo
Edison Brittes Júnior, 36, conhecido como Juninho, confessou ter participado do assassinato do ex-jogador do São Paulo Daniel, 24.
Ele se entregou à polícia nesta quinta (1º), em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, para prisão temporária de 30 dias.
Cristiana Brittes, mulher do suspeito, e a filha dele de 18 anos também estão detidas para “averiguações”.
A Polícia Civil acredita que, além de Brittes, pelo menos mais três pessoas participaram do assassinato de Daniel, e que a mulher e a filha do suspeito “estiveram o tempo todo no palco do crime”.
“Vamos provar que ele [Brittes] matou e fez isso de forma insidiosa, cruel e desnecessária. Com a participação de mais alguém. Quando vimos o corpo, vimos que se tratava de crime de conotação sexual e o autor não fez aquilo sozinho”, afirmou o delegado Amadeu Trevisan, responsável pela investigação.
A defesa de Brittes alega que Cristiana teria sido estuprada pelo jogador, e que o marido dela agiu para defendê-la.
“Em um dado momento, estavam todos confraternizando na churrasqueira e ouviuse um pedido de socorro. O Edison foi até o quarto, arrombou a porta que estava trancada e flagrou Daniel sem calças, montado em cima da mulher dele, que estava dormindo há algumas horas”, disse o advogado de defesa de Brittes.
“Vamos apurar”, afirmou o delegado. Para a polícia, o jogador era amigo da família.