A euforia se justifica
Leandro e Beto concordam com a Nação: o Mengão está sinistro
Aoverdose de confiança que consumiu a Nação Rubro-Negra depois da chegada do meia Diego também encheu de esperanças dois jogadores que fizeram história com o Manto Sagrado: Leandro e Beto. Multicampeão pelo Flamengo, o ex-lateral-direito, que em toda carreira só defendeu o Mais Querido e a Seleção Brasileira, elogiou a estratégia usada pela diretoria nas contratações não só do novo camisa 35 como do atacante Leandro Damião e do zagueiro argentino Alejandro Donatti.
“Foram aquisições cirúrgicas. O Diego, por exemplo, é um 10 à moda antiga. Vejo que o time já começa a ter um entrosamento de time mesmo, sabe? Comos jogadores que chegaram, o Flamengo tem um dos melhores times do país”, avaliou Leandro, que contou já ter ouvido coisas boas sobre o gringo Donatti de dois companheiros da conquista do Mundial de 1981. “Só o vi jogar al- gumas vezes, mas o Júnior e o Zico me falaram muito bem dele”.
Já para o ex-apoiador Beto, que faturou cinco troféus no Fla (o Tri carioca em cima do Vasco, de 1999 a 2001, a Copa Mercosul de 1999 e a Copa dos Campeões de 2001), Diego precisa saber que aquele carinho demonstrado pela torcida na sua chegada, quartafeira, tem um preço: “É o camisa 10 que faltava. Agora, tem que corresponder à festa que a Nação fez. A recepção foi coisa de Adriano Imperador e Ronaldinho Gaúcho. Se o time encaixar, é para brigar pelo título. Atorcida abraça legal, mas, se você não se entregar como ela espera, a cobrança é daquele tamanho também”.
Apesar de o técnico Zé Ricardo ter dito que dificilmente usará Guerrero e Damião juntos, Beto acha que vale ousar. “Dá para jogar com todo mundo, pô! Não estou comparando, mas veja o Barcelona: Neymar, Messi e Suárez jogam juntos porque ajudam muito na marcação. Acho que o Flamengo deveria jogar com apenas um cabeça-de-área”, opinou.