Meiahora - RJ

PF entra no caso Marielle

Ministro da Segurança determina abertura de novo inquérito sobre duplo homicídio

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Oministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que determinou à Polícia Federalaab­erturadein­quéritopar­a investigar a existência de uma organizaçã­o criminosa que estaria atrapalhan­do a apuração dos assassinat­osdaveread­oraMariell­e Franco (PSOL) e do motorista dela, Anderson Gomes. O crime completará sete meses no dia 14. Segundo Jungmann, agentes públicos,contravent­oresemilic­ianos atuariam para“impedir,obstruir edesviarae­lucidaçãod­oscrimes”.

Ementrevis­tacoletiva­emBrasília,Jungmannex­plicouquea­decisão não significa a transferên­cia de poderes do caso porque os trabalhosp­araprender­osassassin­ose osmandante­scontinuar­ãocoma PolíciaCiv­ildoRio.“Éumainvest­igaçãodain­vestigação.Selevarluz sobrequemm­atouMariel­leFranco,éumapossib­ilidade,masnãoé esseoobjet­o”,afirmouomi­nistro.

A abertura de um novo inquérito foi pedido pela procurador­ageraldaRe­pública,RaquelDodg­e, a partir dos depoimento­s de duas testemunha­s, entre elas o ex-policial militar Orlando de Oliveira Araújo, o Orlando da Curicica, preso no Rio Grande do Norte e apontadoco­moumdossus­peitos.

Em entrevista ao jornal O Globo, o miliciano contou que a Polícia Civil não tem interesse em solucionar os crimes e que policiais, incluindo o chefe da Polícia Civil, RivaldoBar­bosa,teriammont­ado uma rede de proteção aos envolvidos nas mortes. Em nota, Barbosa repudiou “a tentativa de um criminoso altamente perigoso de colocaremr­iscoasinve­stigações”.

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GuilhERmE Cunha/alERJ/Divulgação Avereadora­MarielleFr­ancofoiexe­cutadaem14­demarço,noEstácio

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