Preço é o grande atrativo da venda de mercadoria roubada nos trens
Polícia alerta que comprar qualquer produto dos atravessadores dos ladrões é crime
Leite em pó, dr ume te de frango, amaci antede roupa e até peças inteiras de picanha. Os vagões da Super Vias e tornaramuma‘ feira’ onde vários tipos de produtos estãoàvenda.N as ex ta-feira, O DIA flagrou venda delatas de sardinha que seriam entregues em escolas da rede pública de São Paulo anunciada nas estações do ramal de Belford Roxo, como mostradona edição de ontem.
Na Central, ondear e portagem esteve ontem, passageiros disseram que já compraram produtosdiversos ao meno suma vez. O atrativo? A pechincha. Mas o barato pode saircaro:aprisão.
A Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas já tem inquérito instaura doque apura esse ‘comércio’. “Quem adquire essas mercadorias é receptador. É crime para quem compra e quem vende. Não é possível que apessoa não perceba que o produto está sendo oferecido por um valor muito abaixo do mercado ”, afirma o delegado Maurício Mendonça. “Vende de tudo no trem, e bem mais barato que nas lojas ou supermercados. A gente acaba comprando”, admite Tamilis Luciana, 26. Nájila Lopes, 24, contou que compra doces pela metade do valor. “Não penso muito de onde vem, o preço é bom”.
Cassius Serafin, 34, disse que não tem como saber se é ou não roubado .“Agente desconfia, mas comovamos saber? Sei quen ãoé certo comprar produtor oubado,m asa li na hora não tem como saber ”.
A PM afirmou que o Grupamento de Policiamento Ferroviária, responsável por fiscalizaramalhada Super Via, mantém canal de comunicação direto como Centro de Operações dacon cessionária e conta como apo iodos batalhões que fazem policiamento da área no entorno das estações.
Já a SuperVia informou que a venda de produtos roubadosdentro d ostrense estaçõe sé um problema de segurança pública eque não tem poder de polícia para apreender ou atestar que os produtos são roubados.