O Dia

PREFERÊNCI­A NACIONAL

O panetone aparece na lista dos itens mais procurados pelos brasileiro­s para as festas de fim de ano. Venda do produto movimentou R$ 600 milhões em 2017

- RENAN SCHUINDT renan.schuindt@odia.com.br

Faltam menos de dois meses para as festas de fim de ano. Mas os brasileiro­s já deram início à procura por produtos típicos da época. Destaque para o panetone, que costuma estar presente na lista de compras dos consumidor­es. Embora haja previsão de alta no preço de alguns itens, a expectativ­a do setor é positiva. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentíci­as, Pães & Bolos Industrial­izados (Abimapi), a estimativa é que as vendas no país cresçam 7%. No ano passado, houve alta de 13%.

No Rio, os consumidor­es já começaram a estocar os produtos considerad­os indispensá­veis na ceia natalina. Do tradiciona­l com frutas cristaliza­das aos importados com recheios, o panetone continua como o produto mais procurado no país. Segundo um levantamen­to da Kantar Worldpanel, empresa de pesquisa de consumo, 53% da população já adquire panetones no Brasil. No último Natal, o consumo foi de 39 mil toneladas, movimentan­do R$ 600 milhões.

De acordo com a pesquisa, os panetones tradiciona­is, de frutas e gotas de chocolate, representa­ram 78,2% das vendas. Os recheados e sem frutas correspond­eram a 17,4% e 4,4%, respectiva­mente. A aposentada Vilma Silva espera economizar com as compras antecipada­s. “O brasileiro deixa tudo para última hora e paga mais caro. Se colocar na ponta do lápis, a gente vê que vale a pena comprar com antecedênc­ia”, argumenta a moradora de Irajá, Zona Norte do Rio.

O Megabox aparece como opção para aqueles que pretendem economizar com a antecipaçã­o das compras. Neste ano, a rede espera um cresciment­o de 10% no volume de vendas em relação ao ano passado. “Nosso desconto é gradativo e vai de acordo com a quantidade de produtos adquirida. São mais de 400 itens natalinos, entre nacionais e importados. Além dos panetones, uma dica são os vinhos chilenos, que estão com ótimos preços e cada vez mais caindo no gosto dos brasileiro­s”, recomenda Vanderly Oliveira, gerente comercial da rede. A empresa também vende por atacado. Neste caso, o cliente que cadastrar o CNPJ da empresa tem desconto de 5%.

O brasileiro deixa tudo para a última hora e paga mais caro. Se colocar na ponta do lápis, vale a pena comprar com antecedênc­ia VILMA SILVA, aposentada

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