Dor de cotovelo
Magnífico o artigo Hora de trabalharmos pelo Brasil, de Luiz Felipe d’Avila (1.º/11, A2), em que sugere quatro trilhas de atuação para o sucesso dos próximos quatro anos: lutar pelas reformas de Estado, pela renovação
política, pela formação de novos líderes públicos e pela qualidade da educação pública. Antes de tecer brilhantes comentários sobre esses assuntos, fez um alerta àqueles que desejam continuar a reclamar do Brasil em conversas de botequim: “Não continuem a ler este artigo”. Posso afirmar com convicção que os 55,14% de eleitores que levaram Bolsonaro ao poder sonham com essas medidas há anos e as aprovam por unanimidade. Por outro lado, os 44,86% que votaram em Haddad, o preposto do presidiário Lula, para o continuísmo dos mandos e desmandos dos governos petistas, poderão ser um martírio, um pesadelo. Pois, para o PT, não é novidade, quanto pior, melhor. E eles farão de tudo, tenham certeza, para obstruir qualquer reforma que beneficie todos os brasileiros, visto que é interessantíssimo para a ala esquerdista manter o absurdo do “nós contra eles”. Tanto isso é verdade que Jair Bolsonaro foi declarado eleito às 19 horas e logo em seguida movimentos irresponsáveis já protestavam contra um governo que só vai assumir em janeiro.
SÉRGIO DAFRÉ
sergio_dafre@hotmail.com Jundiaí