NOVOS PARADIGMAS
Os eleitos e nós
Elegemos nossos escolhidos e agora vivemos o momento das expectativas quanto às ações futuras do presidente e dos governadores, bem como ao comportamento legislativo dos novos parlamentares. Mas, e nós? Também elegemos novos comportamentos, reavaliamos nossa conduta moral, vamos abdicar de nosso persistente individualismo e participar das causas coletivas? Ou vamos continuar com o pensamento mágico de que basta votar a cada quatro anos e está tudo resolvido? Que os eleitos têm varinhas de condão, bastando um toque para que tudo mude para melhor? A realidade está aí, esperando uma percepção que há séculos nos impede de sermos uma nação plena. Portanto, é importante termos consciência de que os eleitos, somente eles, não vão fazer a mágica de mudar o nosso país. Precisam da nossa autocrítica, de propostas, elogios e críticas construtivas para governar e legislar. Sem nós são meros eleitos pela cor partidária e na onda de um entusiasmo passageiro, situação repetitiva que mantém o Brasil em desmerecido papel de inferioridade perante as nações. HONYLDO R. PEREIRA PINTO honyldo@gmail.com
Ribeirão Preto