O Estado de S. Paulo

‘Esperamos um novo cresciment­o de 10% na frota este ano’

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Especializ­ada em gestão e terceiriza­ção de frotas de veículos leves, a Arval, empresa do grupo francês BNP Paribas, registrou cresciment­o de 14% em sua frota no ano passado. Para este ano, o grupo espera nova alta de 10%, segundo Nuno Silva, executivo que trouxe a Arval para o País há dez anos. Após passar os últimos sete anos na Europa, ele retornou ao Brasil e reassumiu o comando da filial em maio.

Qual o tamanho da frota da Arval? Temos 20 mil carros no Brasil e 30 mil na América Latina.

A que o sr. credita o cresciment­o do ano passado? A maior parte do cresciment­o foi em razão da aquisição da Relsa, empresa com operações no Chile, Peru e Brasil. Mas 3% do cresciment­o é orgânico, veio da conquista de novos clientes. É um porcentual muito bom, consideran­do a crise econômica no País, que afetou tam- bém nossos clientes.

Qual a previsão para este ano? Esperamos um novo cresciment­o de 10% na frota este ano, desta vez apenas orgânico, pois não temos nenhuma aquisição em vista.

O que justificar­á esse aumento? Com a crise, as empresas buscam reduzir seus custos. Nós tentamos convencer as empresas de que elas devem se concentrar nos seus negócios e deixar a frota para nós cuidarmos. Normalment­e, isso vem com redução de custos.

Qual a redução? Depende do tamanho da frota e as práticas de utilização, mas, segundo estudos que realizamos, o custo cai em média 20% a 30% em relação à manutenção de frota própria.

O que o Brasil representa para o grupo? É um mercado muito importante, que tem grande potencial de cresciment­o. Atuamos em 28 países e, no ano passado, nossa frota atingiu a marca de 1,028 milhão de veículos gerenciado­s. Um dos fatores que contribuír­am para o aumento mundial foi a aquisição da Relsa, que consolidou a presença da companhia na América Latina./ de 6,2% no ano de 2016. No varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,10% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal. Na quinta-feira o Banco Central divulga o IBC-Br, outro importante indicador do ritmo de atividade econômica brasileira..

Taxa de desemprego. O IBGE revela a taxa de desemprego apurada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de fevereiro. O dado sai depois da divulgação, no último dia 16, da abertura de 35,6 mil empregos formais naquele mês - a primeira geração de vagas desde março de 2015. A despeito dessa melhora, a taxa de desemprego deve continuar a subir, segundo analistas, por causa do chamado efeito “alento” (mais pessoas em busca de trabalho).

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MARCELO BRAMMER / STUDIO BRAMMER - 4/5/2016

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