Três motorizações
Por enquanto, não existem muitas versões disponíveis. A gama de motorizações compreende duas opções, CLS 350d e CLS 400d, ambas de seis cilindros em linha e com 2,9 litros de capacidade, caixa automática de 9 velocidades e transmissão integral 4MATIC, diferendo apenas na potência e binário. Além da sobrealimentação de duas fases, o realce nestes propulsores vai para a estreia do sistema CAMTRONIC de distribuição variável. A gasolina só há uma opção, o CLS 450 4MATIC, também de seis cilindros em linha, e com o mesmo conceito de transmissão, mas com dupla sobrealimentação por compressor e turbo para ajudar nos baixos regimes (o primeiro) e nos regimes mais elevados (o segundo). Nesta motorização, há a destacar a integração de um dispositivo de eletrificação. Trata-se de um sistema elétrico de 48 V e de um motor elétrico que garante um suplemento de 250 N.m de binário e 22 CV de potência durante curtos períodos de tempo. Este suplemento energético, a que a Mercedes-benz denomina de EQ Boost assiste o motor a combustão em diversas situações, como, por exemplo, nas acelerações e na deslocação em modo elétrico (gliding), sempre que possível. Além disso, fornece à bateria ainda mais energia graças à regeneração. Num futuro não muito distante, a família CLS será complementada por mais versões Diesel e a gasolina com tração traseira. Nos Diesel, vale a pena destacar a motorização 300d de 245 CV, ao passo que lá para o verão surgirá o CLS 53 AMG 4MATIC, também com motor de seis cilindros e 3,0 litros, mas com compressor elétrico, tudo combinado para ‘descarregar’ no alcatrão mais de 400 CV...