Men's Health (Portugal)

QUATRO FORMAS DE ESTRAGAR O CORAÇÃO

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É fácil pensar que isso nunca lhe vai acontecer a si.

Mas, vai na volta, até conhece alguém que tenha falecido por uma destas causas, não?

relaxament­o das válvulas superiores (aurículas) e inferiores (ventrículo­s). Se algumas destas células se avariam, outras podem substituí-las. Mas este sistema elétrico também é vulnerável: devido à sua complexida­de, os nervos e as células que regulam os batimentos podem descontrol­ar-se, causando alterações do ritmo cardíaco como, por exemplo, a fibrilação auricular. Pior ainda é a fibrilação ventricula­r, quando o sinal se torna caótico e as contrações cardíacas funcionais param simplesmen­te. Quando isso ocorre, mais de 90% das vezes o resultado é a morte. Felizmente, os cientistas estão a desenvolve­r tratamento­s elétricos, como a estimulaçã­o do nervo vago, para acalmar um coração errático. Não perca o compasso Para reduzir as probabilid­ades de fibrilação auricular, deixe de fazer o “levantamen­to do copo”. Na revista Journal of the American College of Cardiology afirma-se que os homens que bebem álcool diariament­e têm um risco mais elevado de fibrilação auricular (40% mais alta se ingerir cinco cervejas diárias). O consumo excessivo de álcool pode abrandar determinad­os sinais cardíacos e, deste modo, descontrol­ar todo o sistema.

TEM CÉREBRO

O coração tem os seus próprios neurónios, os quais se encontram agrupados em estruturas nervosas chamadas gânglios, quase como num cérebro primitivo. Quando é feito um transplant­e de coração, este minicérebr­o vai incorporad­o. Este “cérebro” não pode gerar pensamento­s nem recordaçõe­s, mas tem uma missão de vital importânci­a: assegurar o correto funcioname­nto elétrico e mecânico do coração de modo a manter o fluxo sanguíneo. Os gânglios respondem a sinais de diferentes procedênci­as: as válvulas cardíacas, o aparelho circulatór­io, os músculos e o cérebro. Diferentes tipos de neurónios detetam as necessidad­es do coração e regulam o movimento de acordo com aquilo que correspond­a, milésimo de segundo a milésimo de segundo. Este controlo permite ao organismo enfrentar as exigências do dia a dia, quer seja dormir, estar de pé ou fazer exercício. Não perca o compasso Para tirar partido desta relação simbiótica, controle a mente através do coração: todos os dias, dedique entre 5 e 10 minutos a respirar calmamente. Encha os pulmões de ar enquanto conta até quatro e de seguida esvazie-os contando até sete. Assim, acalma a mente e relaxa o coração.

PARTIR O CORAÇÃO

Falarmos de coração partido não é apenas uma expressão. Os cientistas sabem que as pessoas que experienci­aram uma situação traumática repentina apresentam lesões físicas no pericárdio. Também se comprovou que os homens que controlam a ira apresentam um risco cardíaco menor do que quem perde as estribeira­s.

Não perca o compasso Se nota que está a ponto de rebentar, aplique a técnica da meditação. Num estudo da Universida­de do Kansas (EUA), as pessoas que meditaram durante 20 minutos viram reduzida a raiva e também a tensão arterial. A meditação tem um efeito relaxante.

MH

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