LITO PREPARA JOGADORES PARA PISO QUE DESAGRADA
Apesar da qualidade do sintético em que o jogo da primeira mão da terceira pré-eliminatória da Liga Europa decorrerá, nada foi deixado ao acaso. O otimismo reina
O plantel tem treinado num sintético para não se sentir desconfortável na casa do Heracles, na quinta-feira. E o clube tratou dos pormenores da estreia europeia como se já há muito andasse nisto
O Arouca está a preparar a estreia na Liga Europa, quinta-feira, em casa dos holandeses do Heracles, com todo o cuidado. Nada foi descurado e a principal preocupação de Lito Vidigal tem sido a preparação da equipa para jogar no relvado sintético que serve de palco no Estádio Polman, recinto onde atua o sexto classificado da última edição da liga holandesa. Aliás, o adversário europeu dos arouquenses foi o primeiro clube holandês a instalar um relvado deste género. Para que os jogadores não sintam qualquer problema de adaptação ao piso, Lito Vidigal tem orientado os treinos, como ontem sucedeu, no sintético de que dispõe em Arouca. Jogar num piso artificial não agrada ao treinador. Apesar da grande qualidade do sintético em que o Arouca jogará – não é uma superfície tão dura como aquelas a que os jogadores estão habituados a encontrar em Portugal –, o treinador sempre considerou, desde os tem posem que orientava o Pontassolense, que “não há sintéticos bons”.
Esta dificuldade foi também reconhecida por Joel Pinho, diretor desportivo do clube, mal foi conhecido o adversário na terceira pré-eliminatória da Liga Europa .“A maior adversidade para o jogo na Holandaéofact ode oH eracles ter um relvado sintético”, algo que o Arouca vai tentar superar com “o trabalho e a humildade que caracteriza o clube”, frisou logo após o sorteio em Nyon. Curiosamente, no derradeiro teste antes do jogo com os portugueses, no sábado, o Heracles defrontou o Córdoba num relvado natural, por exigência dos espanhóis.
Em relação à logística inerente a esta deslocação, e apesar de serem ainda estreantes nestas andanças, os responsáveis do Arouca trataram de tudo sem problemas e encaram a deslocação à Holanda como “semelhante às que a equipa faz à Madeira ou aos Açores para jogos da Liga ou da Taça de Portugal”.
RUI FERREIRA