O Jogo

Goba personific­ou a falta de pontaria

Sem ter realizado um jogo brilhante, o Gil Vicente criou várias situações que os avançados perderam

- ANTÓNIO S. FONSECA

A equipa de Álvaro Magalhães ainda não perdeu, mas as exibições continuam longe de agradar

Goba, que cumpre a terceira época no Gil Vicente, levou os sócios gilistas ao delírio quando, aos 65 minutos, foi lançado no jogo. O avançado costa-marfinense quis correspond­er e tentou dar uma sapatada no jogo, imprimindo alguma velocidade e animando a partida. Porém, aos 90’+3’ fez o impensável: Paulinho cruzou a bola, rente à relva, o guarda-redes Rodolfo falhou a interceção e Goba, incrivelme­nte, não conseguiu empurrar a bola para o fundo das redes viseenses. O Académico de Viseu chegou a Barcelos com a lição bem estudada e, apostando num falso 4x3x3, conseguiu segurar o ímpeto gilista. No seguimento de um canto, aos 15 minutos, Júlio Neiva fez uma grande defesa, evitando que Bruno Miguel marcasse para os viseenses. Porém, o sinal mais era dos visitados, que aos 37 minutos viram os defesas Stéphane e Bura, no mesmo lance, negar-lhes o golo. A segunda parte foi de menor qualidade. No entanto, foram os gilistas que mais procuraram o golo, mas nem as entradas dos brasileiro­s Vançan e Arthur mudaram o rumo dos acontecime­ntos, com a equipa de Álvaro Magalhães a empatar pela terceira vez.

“Esperamos dois avançados. Precisamos de alguém na frente que mate os jogos” Álvaro Magalhães Treinador do Gil Vicente “Criámos situações de golo, mas não marcámos. Os pontos ganham-se com paciência” André David Treinador do Ac. Viseu

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