HORTA FORÇA MUDANÇAS
Erros de Júlio César favorecem Ederson
Lesão do médio impede Vitória de repetir o onze
Em sete partidas oficiais na nova temporada, o veterano guarda-redes já sofreu oito golos. O compatriota de 23 anos, que precisa ser valorizado no mercado, concedeu apenas um em dois duelos
Sai Júlio César, entra Ederson. É verdade que a mudança na baliza do Benfica já estava prevista para o jogo frente o Feirense, domingo, na Luz, relativo à sétima jornada da Liga, mas as falhas do primeiro na derrota (4-2) com o Nápoles, na última quartafeira, na Champions, colocaram pressão em cima de Rui Vitória em relação à rotação de guarda-redes.
O começo de temporada do veterano camisola 12, que completou 37 anos no último dia 3 setembro, é encarada na Luz como preocupante. Em sete partidas oficiais até ao momento, já são oito golos sofridos – média de 1,14 golo/ jogo. O compatriota de 23 anos, por sua vez, encaixou apenas um golo em dois duelos – média de 0,5 golo/jogo.
Júlio César, recorde-se, não sofria quatro golos ou mais num jogo desde a histórica derrota da seleção brasileira (7-1) frente à Alemanha, na meia-final do Mundial’2014 (conquistado pelos germânicos). Na ocasião, o guardião ainda nem sequer era jogador do Benfica–estava cedido pelo QPR ao Toronto FC, do Canadá. Já em encontros válidos para a Champions, a pior atuação do antigo internacional brasileiro foi ao serviço do Inter de Milão, contra o Schalke 04, em 2011. Os italianos foram derrotados por 5-2.
Outro fator contrário a Júlio César na disputa pela presença no onze é a necessidade de o Benfica valorizar Ederson, que, ao destacar-se entre março e maio, rapidamente despertou interesse de Inter e Manchester City. Com contrato até 2020, o jovem guardião tem cláusula de rescisão cifrada em 45 milhões de euros.
A pior atuação de Júlio César antes do duelo frente ao Nápoles aconteceu no Mundial’2014: 7-1 frente à Alemanha