O Jogo

DÚVIDA BERNARDO NUM ONZE A MEXER

Quarto jogo na Taça das Confederaç­ões, quarto alinhament­o luso diferente. Recuperaçã­o do médio-ofensivo do City é o ponto de interrogaç­ão

- Enviados especiais em São Petersburg­o, na Rússia Textos JOÃO SANCHES Fotos JORGE AMARAL

O selecionad­or Fernando Santos conta ter o esquerdino no treino de hoje para avaliar a sua aptidão física e decidir se o lançará de início no embate diante do Chile, a última barreira no percurso para a final Com ar reflexivo, ao fundo no enquadrame­nto do treino, Fernando Santos contempla os jogadores que se exercitam no excelente relvado do Turbostroi­tel Stadium e matuta sobre as alterações a promover na equipa das Quinas no duelo de amanhã, frente ao Chile, e que haveria de ensaiar assim que findasse o período aberto à Imprensa. Ao quarto jogo na Taça das Confederaç­ões, o selecionad­or luso apresentar­á o quarto onze diferente, com as variações, de partida para partida, a serem determinad­as por lesões e/ou gestão da condição física de elementos que ao longo da temporada foram sujeitos a maior desgaste. Bernardo Silva, que ontem não fez qualquer atividade no terreno, limitando-se a tratamento e exercícios de recuperaçã­o no hotel, era ainda uma incógnita, mas Fernando Santos conta tê-lo no treino de hoje para fazer a avaliação definitiva. Uma das mudanças preparadas para o encontro que vale acesso à final da competição diz respeito à constituiç­ão da dupla de centrais. Com Pepe castigado, Neto e José Fonte são as alternativ­as para assumir um papel ao lado de Bruno Alves. Ainda na linha defensiva, o selecionad­or deverá devolver Cédric ao lado direito. Devido a dores musculares – segundo explicação oficial –, o lateral não foi considerad­o para o embate com a Nova Zelândia, no fecho do Grupo A, mas ontem, conforme estava previsto, já trabalho usem aparentes condiciona­lismos, posicionan­do-separa reaver o lugar que foi ocupado por Nélson Semedo no triunfo sobre os “kiwis”.

Subindo no terreno, o coração do meio-campo estará reservado a William e Moutinho, isto tendo como referência o desempenho dos atletas e alinha de escolha de Fernando Santos neste torneio. AndréGomes, o homem dos equilíbrio­s que o treinador raramente dispensa–seja descaído para um flanco o una zona central –, será enquadráve­l à esquerda, empurrando a dúvida para a direita: Bernardo Silva (se estiver a cem por cento) ou Quaresma?

No eixo do ataque, a menos que Fernando Santos volte ao passado e formule uma surpresa como sucedeu com a inclusão de Nani no desafio com o México, o indiscutív­el Cristiano Ronaldo terá perto de si André Silva, uma unidade com capacidade atlética, impulsão e jogo aéreo para batalhar com a defensiva chilena e libertar (e poupar) o capitão para o aproveitam­ento das segundas bolas e, mais substantiv­o ainda, para ter “o produto final nos seus pés”, como diz Rio Ferdinand.

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