Record (Portugal)

A MÉRICA DE CA L I

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técnica que se formou há apenas dois anos para comandar os juniores do Pinhalnove­nse. O sucesso da parceria está à vista, como o demonstra a ascensão meteórica. O América foi campeão colombiano 13 vezes, mas a última foi já há uma década, em 2008. E o pior é que desceu mesmo de divisão em 2011, acabando por só regressar à elite em 2016. O campeonato de 2018 também não começou bem e, depois de um período com oito derrotas em nove jogos, lá surgiu a aposta no trio português. Uma decisão que se mostrou acertada, pois com Pedro Santos ao comando, os ‘diablos rojos’ (diabos vermelhos) só perderam dois encontros nas últimas oito jornadas, registando três vitórias e outros tantos empates. Um desfecho que valeu o 17º lugar e a continuida­de da equipa técnica lusa, que tem contrato até final de 2019, com opção para mais um ano suplementa­r. “À chegada a situação era complicada, mas nos primeiros minutos de treino agarrámos logo os jogadores... perceberam que ia ser diferente. Quem gosta de jogar futebol, gosta de treinar. Se lhe dermos futebol, é o princípio de um bom ambiente de trabalho. Não é fazer outro tipo de treinos que até podemter resultados mas que não levam os jogadores a gostar daquilo que estão a fazer. O importante é o futebol, a bola”, sublinha Pedro Santos, numa ideia corroborad­a por Mauro Bastos: “Fizemos uma análise do que era o América e vimos que, dentro daquilo que achamos que é o mais acertado para chegarmos aos resultados que queremos e potenciar os jogadores, que havia matéria prima para isso. O América jogava mal e não ganhava, porque estavam a ser mal direcionad­os.”

“Foi muito fácil. Em termos de trabalho, a nossa ideia adapta-se sempre ao contexto. Com os miúdos temos de ser praticamen­te um pai para eles. Com profission­ais como o Armero, que jogou no Milan e na Udinese, ou o Botinelli, que jogou no Flamengo, é mais fácil. Desde o primeiro momento tiveram uma enorme empatia con-

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