Fernando Santos no Sporting
Salvador Martinha
Imaginem que a trapalhada espanhola se sucedia na nossa Seleção. O único beneficiário seria o ‘Insónias em Carvão’. Todo o episódio é um ‘meme’.
Ainda nem começou o Mundial e Lopetegui já perdeu a equipa. A partir de agora, qualquer onze será escalado num quadro de conflito de interesses que acicatará a rivalidade entre Barcelona e Real. Permitam-me cantar: “Porra-da! Po-rra-da! Po-rra-da!”. O timing escolhido por Lopetegui para se apresentar como novo treinador - ou não é ele que decide a sua vida? - é como a opção em usar risco ao meio no cabelo: uma má decisão. Já acumula duas.
Com Fernando Santos nada disto seria possível. Trata-se de um homem sério. Saiu a bem de todos os clubes, apesar de ter um custo para si mesmo, sobretudo financeiro. A nível moral, Fernando Santos encontra-se nos antípodas de um ‘Pesetero’. É um bálsamo no mundo cão da bola. Temos sorte em tê-lo como treinador. Portugal parte na frente a nível de empatia entre míster e jogadores.
Espanhajáperdeu. Do nada voltamos a ter sorte . Será esta a década de Portugal? Esqueçam. Lembrei-me da Maria Leal.
P.S. - Amanhã já escrevo de Sochi. Se acordar a tempo, claro.