L INDY HOP A DANÇAR PELOS ANOS 30

Em Portugal crescem os estúdios de danças americanas vintage: o lindy hop é uma delas

Nasceu do swing, a dança americana do improviso em que o importante é sentir o beat da música, foi buscar inspiração aos ritmos africanos e juntou-lhe elementos das danças europeias. Estamos a falar do lindy hop, que começou a ser dançado nos anos 80 e, desde então, nunca mais se parou de bater o pé. Diz-se que, nessa altura, um grupo, inspirado pelos vídeos antigos do swing, procurou os veteranos desta dança e com eles aprendeu todas as técnicas e movimentos a saber. A partir daí galgou as fronteiras geográficas dos Estados Unidos e conquistou seguidores pelo Mundo.

Cátia Fonseca, fundadora da Little Big Apple (ao lado de David Afonso), escola de danças swing, shag e sapateado, em Lisboa, resume o conceito do lindy hop. “É uma dança de pares que teve origem no final dos loucos anos 20, no Harlem (EUA), e conquistou o país e a Europa nas duas décadas seguintes, antes de a Segunda Guerra Mundial e as suas mazelas levarem a música para patamares menos dançáveis”, lembra. Este estilo chegou a Portugal em 2007, trazido por Abeth Farag, da Califórnia, que o descobriu em São Francisco. Especialista em danças vintage americanas, Abeth lançou a dança no Porto e depois em Lisboa, onde criou o seu próprio estúdio, o Swing Station. Atualmente ensina também a dançar balboa, blues, vintage jazz, solo charleston, tap e solo blues – uma completa viagem pelos ritmos e batidas dos EUA de décadas idas.

Cátia, baseada na sua experiência como praticante e responsável pela Big Little Apple, acrescenta ainda: “O lindy hop é uma dança bem-disposta, integradora, despretensiosa, muito rítmica (graças às influências do sapateado). Tal como a música jazz, o lindy hop tem uma variedade muito grande de moods, sendo conhecida comummente como a dança que mais sorrisos arranca a quem assiste e a quem a vive.” *

SEGUNDO CÁTIA FONSECA, ESTE É ESTILO QUE “MAIS SORRISOS ARRANCA A QUEM ASSISTE E A QUEM A VIVE”