Record (Portugal)

À MEDIDA DE PORTUGAL

- PAULO RENATO SOARES

A 2.ª geração chega esta semana ao mercado e foi preparada para as exigências nacionais

A segunda geração do Dacia Duster entra oficialmen­te no mercado português a partir da próxima sexta-feira e pode dizer-se que está preparada para responder às exigências nacionais. Não apenas porque tem argumentos para prosseguir o sucesso comercial do modelo lançado há oito anos, mas também porque a marca da aliança Renault/Nissan teve em atenção as bizarrias da fiscalidad­e portuguesa e fez as alterações necessária­s com vista à homologaçã­o como Classe 1 nas portagens – na versão 4x2. Tal como aconteceu com o Renault Kadjar, foi necessário encontrar especifica­ções exclusivas para o nosso país – no caso do Dacia Duster, amortecedo­res com apoio de mola rebaixado em 20 mm -, de modo a que as versões de tração dianteira cumprissem as regras da Classe 1. Resolvida esta questão, que surgiu devido à nova estética do Duster, o SUV do emblema ‘low cost’ está pronto para marcar posição de relevo no mercado. Os responsáve­is da Dacia em Portugal sublinham que o Duster “não tem concorrênc­ia” e sustentam esta afirmação quando conjugam as caracterís­ticas globais deste SUV com o preço de venda. A nova geração sugere maior robustez, muito em função das intervençõ­es na dianteira – grelha alargada; fa- róis alongados e luzes diurnas com

LED; maior proteção; capot com linhas esculpidas -, mas igualmente pela nova traseira e pelas jantes de 17 polegadas.

O interior também foi revisto. Há novos bancos dianteiros; novo volante; novos painéis laterais e outra arrumação da consola central, dominada pelo ecrã tátil – posicionad­o mais acima do que anteriorme­nte para facilitar o controlo. O espaço continua a ter inspiração familiar e o ambiente, sem grandes luxos, como é óbvio, afirma a identidade Duster.

A Dacia manteve as motorizaçõ­es gasolina e diesel, continuand­o a propor versões de tração dianteira ou tração integral. O Duster assume a condição ‘low cost’ mas isso não implica ausência de tecnologia. A direção assistida foi renovada; os sistemas de segurança incluem alerta de ângulo morto e os entusiasta­s do ‘todo-o-terreno’ vão gostar de saber que há sistema de controlo em descida, ajuda ao arranque em subida e sistema de câmara dianteira para auxílio em terreno mais acidentado. Em termos práticos, pode dizer-se que os preços não... aumentaram. *

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