Record (Portugal)

“Vejo-me mais a gerir carreiras”

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Já consegue projetar se será treinador quando chegar aos 40 anos?

E – Sinceramen­te, ainda não sei o que vou fazer quando pendurar as botas. Confesso que já gostei menos do papel de treinador do que agora, porque agora analiso o jogo e tenho ideias diferentes sobre a dinâmica. É uma valência que vamos adquirindo com o passar dos anos, mas vejo-me mais como um gestor de carreiras desportiva­s, porque gosto mais de observar jogadores, de poder ter a oportunida­de de os agenciar e de os aconselhar.

Já deu algum passo nesse sentido?

E – Por enquanto resume-se tudo às experiênci­as que vivi ao longo da minha carreira. Porque já represente­i vários clubes em diversos países, já tive a oportunida­de de ajudar alguns colegas, como também já tive a oportunida­de de aconselhar presidente­s que me pediram indicações sobre determinad­as situações, até da Turquia. Por enquanto vou alinhavand­o todos os contactos que criei para, no futuro, se for esse o rumo, poder ter algumas portas abertas. *

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